Ciclone aumenta a preocupação com a Grande Barreira de Corais na Austrália
Sydney, 30 Mar 2017 (AFP) - O ciclone que devastou nesta semana o nordeste da Austrália pode ter afetado ainda mais a Grande Barreira de Corais, o maior sistema de corais do mundo mundo, que já sofreu episódios de embranquecimento, alertaram cientista.
A sobrevivência dos corais da parte central e setentrional deste sistema marinho, que tem 2.300 quilômetros ao longo da costa do estado de Queensland, está sob risco após os processos de embranquecimento registrados por dois anos consecutivos com o aumento da temperatura da água.
Em algumas condições, as tempestades podem melhorar as condições de vida dos corais afetados pelo calor graças ao efeito refrescante da chuva e das nuvens.
Mas o ciclone 'Debbie' passou pela parte sul da Grande Barreira de Corais, que não era afetada pelo embranquecimento, e os cientistas temem que seus ventos violentos e as correntes possam ter prejudicado os corais.
"Passou pela parte meridional, onde fica a transição entre os corais vítimas de lavagem severa e os corais saudáveis, ou seja o ciclone atingiu uma parte do recife que escapou parcialmente do embranquecimento este ano", disse à AFP James Kerry, biólogo marinho da Universidade James Cook.
"Provavelmente provocou graves danos no corredor que percorreu, talvez sobre uma centena de quilômetros", completou.
O embranquecimento é um fenômeno de enfraquecimento que se traduz em uma descoloração do coral. É provocado pelo aumento da temperatura da água, que provoca a expulsão das algas simbióticas que dão ao coral sua cor e seus nutrientes.
A Grande Barreira, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1981, está ameaçada também pelas inundações agrícolas, o desenvolvimento econômico e a proliferação de estrelas do mar que destroem os corais.
Em 2011, inundações e a passagem do ciclone 'Yasi' afetaram o recife e a qualidade da água.
Os cientistas ainda não conseguiram medir o impacto de 'Debbie' em consequência das condições meteorológicas.
A sobrevivência dos corais da parte central e setentrional deste sistema marinho, que tem 2.300 quilômetros ao longo da costa do estado de Queensland, está sob risco após os processos de embranquecimento registrados por dois anos consecutivos com o aumento da temperatura da água.
Em algumas condições, as tempestades podem melhorar as condições de vida dos corais afetados pelo calor graças ao efeito refrescante da chuva e das nuvens.
Mas o ciclone 'Debbie' passou pela parte sul da Grande Barreira de Corais, que não era afetada pelo embranquecimento, e os cientistas temem que seus ventos violentos e as correntes possam ter prejudicado os corais.
"Passou pela parte meridional, onde fica a transição entre os corais vítimas de lavagem severa e os corais saudáveis, ou seja o ciclone atingiu uma parte do recife que escapou parcialmente do embranquecimento este ano", disse à AFP James Kerry, biólogo marinho da Universidade James Cook.
"Provavelmente provocou graves danos no corredor que percorreu, talvez sobre uma centena de quilômetros", completou.
O embranquecimento é um fenômeno de enfraquecimento que se traduz em uma descoloração do coral. É provocado pelo aumento da temperatura da água, que provoca a expulsão das algas simbióticas que dão ao coral sua cor e seus nutrientes.
A Grande Barreira, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1981, está ameaçada também pelas inundações agrícolas, o desenvolvimento econômico e a proliferação de estrelas do mar que destroem os corais.
Em 2011, inundações e a passagem do ciclone 'Yasi' afetaram o recife e a qualidade da água.
Os cientistas ainda não conseguiram medir o impacto de 'Debbie' em consequência das condições meteorológicas.
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