Israelense americano acusado por fazer 2.000 falsos alertas de bomba
Jerusalém, 24 Abr 2017 (AFP) - A justiça israelense acusou nesta segunda-feira um israelense americano por ser o autor de 2.000 alertas de bomba falsos em todo o mundo, especialmente nos Estados Unidos, segundo o ministério da Justiça.
É a segunda vez que Michael Ron David Kadar, 18 anos, foi indiciado. Ele foi preso em 23 de março em Ashkelon (sul de Israel) e alimentou com suas ações o temor de uma onda de antissemitismo nos Estados Unidos.
As autoridades israelenses se abstiveram de divulgar o nome antes, já que Kadar era menor na ocasião dos fatos.
Ele fez inúmeras ligações entre 4 de janeiro e 7 de março para alertar centros judeus da Flórida sobre a iminência de atentados com explosivos ou ataques com armas de fogo, todos alertas falsos.
Nenhum artefato explosivo foi encontrado, mas as ameaças levaram à evacuação ou fechamento dos centros afetados pelos falsos alarmes e à mobilização das forças de segurança e do pessoal de emergência, destacou o departamento de Justiça americana.
Indagado pela AFP sobre uma possível extradição para os Estados Unidos, um porta-voz do ministério israelense respondeu: "Será julgado em Israel, já que atuou não apenas nos Estados Unidos como também em vários outros países, que colaboraram ativamente com a investigação".
Ao ser acusado nesta segunda, o ministério israelense da Justiça atribuiu a ele 2.000 falsos alertas não apenas contra instituições judias como também contra aeroportos, companhias aéreas e escolas em vários países.
Para isso, ele usou artifícios eletrônicos, modificando sua voz e o endereço IP de seu computador, entre outras coisas.
Os pais do rapaz e sua advogada alegam que seu comportamento se deve ao fato de sofrer de autismo e de um tumor no cérebro.
É a segunda vez que Michael Ron David Kadar, 18 anos, foi indiciado. Ele foi preso em 23 de março em Ashkelon (sul de Israel) e alimentou com suas ações o temor de uma onda de antissemitismo nos Estados Unidos.
As autoridades israelenses se abstiveram de divulgar o nome antes, já que Kadar era menor na ocasião dos fatos.
Ele fez inúmeras ligações entre 4 de janeiro e 7 de março para alertar centros judeus da Flórida sobre a iminência de atentados com explosivos ou ataques com armas de fogo, todos alertas falsos.
Nenhum artefato explosivo foi encontrado, mas as ameaças levaram à evacuação ou fechamento dos centros afetados pelos falsos alarmes e à mobilização das forças de segurança e do pessoal de emergência, destacou o departamento de Justiça americana.
Indagado pela AFP sobre uma possível extradição para os Estados Unidos, um porta-voz do ministério israelense respondeu: "Será julgado em Israel, já que atuou não apenas nos Estados Unidos como também em vários outros países, que colaboraram ativamente com a investigação".
Ao ser acusado nesta segunda, o ministério israelense da Justiça atribuiu a ele 2.000 falsos alertas não apenas contra instituições judias como também contra aeroportos, companhias aéreas e escolas em vários países.
Para isso, ele usou artifícios eletrônicos, modificando sua voz e o endereço IP de seu computador, entre outras coisas.
Os pais do rapaz e sua advogada alegam que seu comportamento se deve ao fato de sofrer de autismo e de um tumor no cérebro.
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