Na Argentina há 5,6 milhões de crianças na pobreza, segundo Unicef
Buenos Aires, 8 Jun 2017 (AFP) - Cerca de 5,6 milhões de crianças estão na pobreza na Argentina, das quais 1,3 milhão vive na indigência, segundo um estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com base em estatísticas oficiais e divulgado nesta quinta-feira.
Os dados do Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec) "permitem inferir que na Argentina 29,7% das pessoas está em situação de pobreza", assinala o relatório.
Mas ao analisar a situação de "crianças e adolescentes que residem em lares pobres, esta porcentagem sobre para 47,7%: 18 pontos percentuais a mais". Já "a pobreza extrema afeta 10,8%" dos menores de idade, adverte o estudo.
Segundo o comunicado do Unicef Argentina, a pobreza extrema afeta principalmente as mulheres chefes de lar, jovens de menor nível escolar e com problemas de inserção no mercado de trabalho.
O relatório do Unicef adverte que a taxa de pobreza infantil e adolescente aumenta 85% quando vivem em um lar cujo chefe está em situação de desocupação, e a 65% quando é um assalariado informal.
"A precariedade do emprego é fundamental: uma criança que reside em um lar cujo chefe é um assalariado informal tem um nível de pobreza monetária 2,4 vezes mais elevado do que um cujo chefe é um assalariado formal", sustenta o estudo.
As famílias que têm mulheres como chefes da casa estão mais comprometidas: a pobreza é maior em lares onde o sustento econômico é provido por uma mulher (55,3%).
O estudo analisa a chamada pobreza monetária, que identifica a população cujos rendimentos não são suficientes para adquirir uma cesta básica de alimentos (pobreza extrema) ou uma cesta básica total (pobreza), que inclui bens não alimentares, mas essenciais.
Esta medição é muito sensível às mudanças nos preços. A inflação da Argentina superou os 40% em 2016 e acumulou 9,1% no primeiro quadrimestre deste ano em um marco recessivo da economia.
Os dados do Instituto Nacional de Estatística e Censo (Indec) "permitem inferir que na Argentina 29,7% das pessoas está em situação de pobreza", assinala o relatório.
Mas ao analisar a situação de "crianças e adolescentes que residem em lares pobres, esta porcentagem sobre para 47,7%: 18 pontos percentuais a mais". Já "a pobreza extrema afeta 10,8%" dos menores de idade, adverte o estudo.
Segundo o comunicado do Unicef Argentina, a pobreza extrema afeta principalmente as mulheres chefes de lar, jovens de menor nível escolar e com problemas de inserção no mercado de trabalho.
O relatório do Unicef adverte que a taxa de pobreza infantil e adolescente aumenta 85% quando vivem em um lar cujo chefe está em situação de desocupação, e a 65% quando é um assalariado informal.
"A precariedade do emprego é fundamental: uma criança que reside em um lar cujo chefe é um assalariado informal tem um nível de pobreza monetária 2,4 vezes mais elevado do que um cujo chefe é um assalariado formal", sustenta o estudo.
As famílias que têm mulheres como chefes da casa estão mais comprometidas: a pobreza é maior em lares onde o sustento econômico é provido por uma mulher (55,3%).
O estudo analisa a chamada pobreza monetária, que identifica a população cujos rendimentos não são suficientes para adquirir uma cesta básica de alimentos (pobreza extrema) ou uma cesta básica total (pobreza), que inclui bens não alimentares, mas essenciais.
Esta medição é muito sensível às mudanças nos preços. A inflação da Argentina superou os 40% em 2016 e acumulou 9,1% no primeiro quadrimestre deste ano em um marco recessivo da economia.
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