Trump semeia incerteza sobre futuro da reforma do sistema de saúde
Washington, 30 Jun 2017 (AFP) - O presidente americano, Donald Trump, adicionou nesta sexta-feira mais incerteza às possibilidades de aprovação de uma reforma do sistema de saúde, enquanto a maioria republicana tenta sair do impasse para revogar e substituir a lei "Obamacare" em julho.
Em um tuíte, Trump propôs uma solução: "Se os senadores republicanos não forem capazes de aprovar o que estão trabalhando neste momento, eles devem REVOGAR imediatamente, e depois SUBSTITUIR em uma data posterior!"
Trump sugere anular completamente a lei do Obamacare, a cobertura de saúde aprovada em 2010 pelo Congresso democrata e promulgada por Barack Obama, e adiar uma eventual lei que reforme o sistema de saúde segundo os princípios conservadores.
Os republicanos trabalham há meses em uma lei que revogaria apenas alguns elementos do "Obamacare", conservando e reformando alguns aspectos, a fim de evitar um retrocesso brusco demais que correria o risco de privar milhões de americanos de cobertura médica.
O atual projeto de lei republicano no Senado deixaria 22 milhões de pessoas sem seguro de saúde até 2026, enquanto que revogar completamente o "Obamacare" aumentaria esse número para 32 milhões, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso.
Na terça-feira passada, uma revolta dos senadores republicanos forçou a maioria a adiar até julho os debates e votações que estavam previstos para esta semana sobre esse polêmico projeto.
Trump disse naquele momento que "esta lei será formidável se conseguirmos aprová-la. E se não conseguirmos, vai ser apenas algo do que não vamos gostar. E tudo bem, entendo isso muito bem", uma frase que preocupou os impulsores da reforma.
Um dia depois, na quarta-feira, Trump voltou ao ataque, declarando: "Tudo vai bem com a saúde. Podemos ter uma grande surpresa com uma grande lei sobre a saúde".
Revogar e substituir o "Obamacare" é a estratégia impulsada pelos ultraconservadores do Senado, que pretendem desvincular o máximo possível o Estado federal do sistema de saúde. Os republicanos moderados se opõem a esta ação, enquanto a minoria democrata lamenta com unanimidade esta possibilidade.
"Então basicamente você acha que deveríamos jogar milhões de americanos de um avião e pensar depois em encontrar os paraquedas?", questionou o legislador democrata Cheri Bustos no Twitter.
Em um tuíte, Trump propôs uma solução: "Se os senadores republicanos não forem capazes de aprovar o que estão trabalhando neste momento, eles devem REVOGAR imediatamente, e depois SUBSTITUIR em uma data posterior!"
Trump sugere anular completamente a lei do Obamacare, a cobertura de saúde aprovada em 2010 pelo Congresso democrata e promulgada por Barack Obama, e adiar uma eventual lei que reforme o sistema de saúde segundo os princípios conservadores.
Os republicanos trabalham há meses em uma lei que revogaria apenas alguns elementos do "Obamacare", conservando e reformando alguns aspectos, a fim de evitar um retrocesso brusco demais que correria o risco de privar milhões de americanos de cobertura médica.
O atual projeto de lei republicano no Senado deixaria 22 milhões de pessoas sem seguro de saúde até 2026, enquanto que revogar completamente o "Obamacare" aumentaria esse número para 32 milhões, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso.
Na terça-feira passada, uma revolta dos senadores republicanos forçou a maioria a adiar até julho os debates e votações que estavam previstos para esta semana sobre esse polêmico projeto.
Trump disse naquele momento que "esta lei será formidável se conseguirmos aprová-la. E se não conseguirmos, vai ser apenas algo do que não vamos gostar. E tudo bem, entendo isso muito bem", uma frase que preocupou os impulsores da reforma.
Um dia depois, na quarta-feira, Trump voltou ao ataque, declarando: "Tudo vai bem com a saúde. Podemos ter uma grande surpresa com uma grande lei sobre a saúde".
Revogar e substituir o "Obamacare" é a estratégia impulsada pelos ultraconservadores do Senado, que pretendem desvincular o máximo possível o Estado federal do sistema de saúde. Os republicanos moderados se opõem a esta ação, enquanto a minoria democrata lamenta com unanimidade esta possibilidade.
"Então basicamente você acha que deveríamos jogar milhões de americanos de um avião e pensar depois em encontrar os paraquedas?", questionou o legislador democrata Cheri Bustos no Twitter.
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