Legislador americano pede desculpas por vídeo em Auschwitz
Washington, 5 Jul 2017 (AFP) - Um legislador dos Estados Unidos se desculpou nesta quarta-feira por gravar um vídeo enquanto visitava o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia.
Clay Higgins, um republicano e ex-oficial de Polícia, produziu e editou um vídeo de cinco minutos no qual aparece como turista em partes do campo de extermínio da época nazista e narra a sua visita em tom sombrio, inclusive dentro de uma das antigas câmaras de gás.
"Os guardas atiravam de cima zyklon, gás de cianureto, pelas escotilhas", diz Higgins de dentro de uma câmara.
"É duro se afastar das câmaras de gás e dos fornos sem um sentimento sombrio de compromisso, inquebrantável compromisso, de assegurar que os Estados Unidos da América estão protegidos dos demônios do mundo", diz Higgins.
O vídeo foi criticado por algumas pessoas por ser considerado político.
O Memorial de Auschwitz enviou um tuíte com uma severa objeção: "Todos têm direito à reflexão pessoal. Entretanto, dentro de uma câmara de gás antiga, deveriam guardar o silêncio, isto não é um cenário".
Higgins disse que filmou a "mensagem de Auschwitz com grande humildade" e como "uma homenagem reverente" aos cerca de 1,1 milhão de pessoas mortas no campo de Auschwitz-Birkenau.
"No entanto, minha mensagem causou dor a alguns que gosto e respeito. Por isso meu coração está dolorido", disse o legislador, ao oferecer as suas "sinceras desculpas" e anunciar que o vídeo seria retirado da Internet.
Clay Higgins, um republicano e ex-oficial de Polícia, produziu e editou um vídeo de cinco minutos no qual aparece como turista em partes do campo de extermínio da época nazista e narra a sua visita em tom sombrio, inclusive dentro de uma das antigas câmaras de gás.
"Os guardas atiravam de cima zyklon, gás de cianureto, pelas escotilhas", diz Higgins de dentro de uma câmara.
"É duro se afastar das câmaras de gás e dos fornos sem um sentimento sombrio de compromisso, inquebrantável compromisso, de assegurar que os Estados Unidos da América estão protegidos dos demônios do mundo", diz Higgins.
O vídeo foi criticado por algumas pessoas por ser considerado político.
O Memorial de Auschwitz enviou um tuíte com uma severa objeção: "Todos têm direito à reflexão pessoal. Entretanto, dentro de uma câmara de gás antiga, deveriam guardar o silêncio, isto não é um cenário".
Higgins disse que filmou a "mensagem de Auschwitz com grande humildade" e como "uma homenagem reverente" aos cerca de 1,1 milhão de pessoas mortas no campo de Auschwitz-Birkenau.
"No entanto, minha mensagem causou dor a alguns que gosto e respeito. Por isso meu coração está dolorido", disse o legislador, ao oferecer as suas "sinceras desculpas" e anunciar que o vídeo seria retirado da Internet.
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