China condena ativista por texto sobre os protestos de 1989
Pequim, 7 Jul 2017 (AFP) - Um ativista chinês foi condenado nesta sexta-feira a quatro anos e meio de prisão por ter relatado a violenta repressão em 1989 contra o movimento pró-democracia da Praça Tiananmen (Paz Celestial), um tema tabu na China, informou seu advogado.
Liu Shaoming, ex-funcionário de uma fábrica, estava detido desde maio de 2015, quando descreveu sua experiência nas manifestações em um site de notícias em chinês, mas com sede nos Estados Unidos.
Nesta sexta-feira, Shaoming foi condenado a quatro anos e meio de prisão pelo Tribunal Popular Intermediário de Cantão (sul do país), informou à AFP o advogado Wu Kuiming.
"Foi declarado culpado de incitar a subversão. As provas são os artigos publicados on-line, que escreveu para recordar os acontecimentos", disse Wu.
Liu Shaoming apelará contra o veredicto, segundo o advogado.
A China, que tenta silenciar qualquer debate sobre os acontecimentos relacionados às manifestações da Praça Tiananmen de Pequim em 1989, detém ou tenta manter sob vigilância os ativistas.
Na madrugada de 4 de junho de 1989, após sete semanas de protestos para exigir reformas democráticas na China, dezenas de milhares de soldados respaldados por centenas de tanques abriram fogo contra a multidão até chegar à Praça Tiananmen. A repressão deixou entre centenas e mais de mil mortos.
Liu Shaoming viajou até a capital chinesa para participar nas manifestações.
"É um preso de consciência e tem que ser libertado imediatamente, sem condições. A única coisa da qual Liu Shaoming é culpado é de exercer de forma legítima sua liberdade de expressão", afirmou em um comunicado William Nee, pesquisador para a China da organização Anistia Internacional.
Liu Shaoming, ex-funcionário de uma fábrica, estava detido desde maio de 2015, quando descreveu sua experiência nas manifestações em um site de notícias em chinês, mas com sede nos Estados Unidos.
Nesta sexta-feira, Shaoming foi condenado a quatro anos e meio de prisão pelo Tribunal Popular Intermediário de Cantão (sul do país), informou à AFP o advogado Wu Kuiming.
"Foi declarado culpado de incitar a subversão. As provas são os artigos publicados on-line, que escreveu para recordar os acontecimentos", disse Wu.
Liu Shaoming apelará contra o veredicto, segundo o advogado.
A China, que tenta silenciar qualquer debate sobre os acontecimentos relacionados às manifestações da Praça Tiananmen de Pequim em 1989, detém ou tenta manter sob vigilância os ativistas.
Na madrugada de 4 de junho de 1989, após sete semanas de protestos para exigir reformas democráticas na China, dezenas de milhares de soldados respaldados por centenas de tanques abriram fogo contra a multidão até chegar à Praça Tiananmen. A repressão deixou entre centenas e mais de mil mortos.
Liu Shaoming viajou até a capital chinesa para participar nas manifestações.
"É um preso de consciência e tem que ser libertado imediatamente, sem condições. A única coisa da qual Liu Shaoming é culpado é de exercer de forma legítima sua liberdade de expressão", afirmou em um comunicado William Nee, pesquisador para a China da organização Anistia Internacional.
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