Igreja católica da Venezuela diz que governo Maduro é uma ditadura
Caracas, 7 Jul 2017 (AFP) - A Igreja católica da Venezuela afirmou nesta sexta-feira que o governo de Nicolás Maduro é uma ditadura que será consolidada com a eleição, em 30 de julho, de uma Assembleia Nacional Constituinte.
"Esta Assembleia prevista para o final de julho será imposta à força e o resultado serão a constitucionalização de uma ditadura militar, socialista, marxista e comunista", assegurou o monsenhor Diego Padrón, presidente da Conferência Episcopal Venezuelana, ao ler um pronunciamento ante a imprensa.
"Já não há conflito ideológico entre direitas e esquerdas, e sim uma luta entre um governo convertido em ditadura e todo um povo que clama por liberdade", afirmou ainda.
O prelado advertiu que a Constituinte permitirá "a permanência ilimitada do atual governo no poder" e a "anulação dos poderes públicos", como o Parlamento, de ampla maioria opositora.
Monseñor Padrón autorizou, além disso, que locais pertencentes à Igreja, com exceção dos templos, sejam usados para um referendo simbólico da oposição no dia 16 de julho para rejeitar a Constituinte.
Padrón insistiu na abertura de um canal humanitário para que chegue ao país remédios e alimentos devido à grave escassez.
"Esta Assembleia prevista para o final de julho será imposta à força e o resultado serão a constitucionalização de uma ditadura militar, socialista, marxista e comunista", assegurou o monsenhor Diego Padrón, presidente da Conferência Episcopal Venezuelana, ao ler um pronunciamento ante a imprensa.
"Já não há conflito ideológico entre direitas e esquerdas, e sim uma luta entre um governo convertido em ditadura e todo um povo que clama por liberdade", afirmou ainda.
O prelado advertiu que a Constituinte permitirá "a permanência ilimitada do atual governo no poder" e a "anulação dos poderes públicos", como o Parlamento, de ampla maioria opositora.
Monseñor Padrón autorizou, além disso, que locais pertencentes à Igreja, com exceção dos templos, sejam usados para um referendo simbólico da oposição no dia 16 de julho para rejeitar a Constituinte.
Padrón insistiu na abertura de um canal humanitário para que chegue ao país remédios e alimentos devido à grave escassez.
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