Coronel venezuelano denunciado após violenta incursão no Parlamento
Caracas, 10 Jul 2017 (AFP) - A Procuradoria venezuelana denunciou o chefe militar responsável pela segurança do Parlamento por suposta violação dos direitos humanos depois que partidários de Nicolás Maduro feriram sete deputados opositores na sede do Legislativo, informou o Ministério Público nesta segunda-feira.
O coronel Bladimir Lugo, acusado pela oposição de cumplicidade por não ter agido para evitar a invasão, foi convocado para quinta-feira, anunciou a Procuradoria no Twitter, sem especificar a origem da acusação.
Em 5 de julho, cerca de 100 chavistas entraram no Palácio Legislativo e agrediram os parlamentares, enquanto detonavam bombas de efeito moral.
Após o ataque, dezenas de chavistas mantiveram o Parlamento cercado, impedindo a saída de deputados, jornalistas e funcionários por quase nove horas.
Em 28 de junho, Lugo protagonizou outro incidente ao retirar a empurrões de um gabinete da Assembleia Nacional o seu presidente, o opositor Julio Borges, após uma discussão que começou quando militar levavam caixas para o interior do edifício.
Maduro o condecorou no dia seguinte.
Lugo é o terceiro militar que o Ministério Público denuncia por supostas violações aos direitos humanos desde que a procuradora-geral, Luisa Ortega, rompeu com Maduro.
No final de junho, foram denunciados os generais Antonio Benavides Torres, ex-comandante da Guarda Nacional, e Gustavo González López, diretor do serviço de Inteligência.
Mas o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) - acusado de estar alinhado a Maduro - não aceitou as denúncias.
O TSJ também considerou Ortega em "desacato" e acolheu um recurso de Benavides.
Após a denúncia, Maduro condecorou Benavides e promoveu González.
Benavides foi retirado do comando da Guarda Nacional por Maduro em 20 de junho, um dia após a morte de um jovem de 17 anos baleado à queima-roupa por um militar em torno da base aérea de La Carlota, em Caracas.
O coronel Bladimir Lugo, acusado pela oposição de cumplicidade por não ter agido para evitar a invasão, foi convocado para quinta-feira, anunciou a Procuradoria no Twitter, sem especificar a origem da acusação.
Em 5 de julho, cerca de 100 chavistas entraram no Palácio Legislativo e agrediram os parlamentares, enquanto detonavam bombas de efeito moral.
Após o ataque, dezenas de chavistas mantiveram o Parlamento cercado, impedindo a saída de deputados, jornalistas e funcionários por quase nove horas.
Em 28 de junho, Lugo protagonizou outro incidente ao retirar a empurrões de um gabinete da Assembleia Nacional o seu presidente, o opositor Julio Borges, após uma discussão que começou quando militar levavam caixas para o interior do edifício.
Maduro o condecorou no dia seguinte.
Lugo é o terceiro militar que o Ministério Público denuncia por supostas violações aos direitos humanos desde que a procuradora-geral, Luisa Ortega, rompeu com Maduro.
No final de junho, foram denunciados os generais Antonio Benavides Torres, ex-comandante da Guarda Nacional, e Gustavo González López, diretor do serviço de Inteligência.
Mas o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) - acusado de estar alinhado a Maduro - não aceitou as denúncias.
O TSJ também considerou Ortega em "desacato" e acolheu um recurso de Benavides.
Após a denúncia, Maduro condecorou Benavides e promoveu González.
Benavides foi retirado do comando da Guarda Nacional por Maduro em 20 de junho, um dia após a morte de um jovem de 17 anos baleado à queima-roupa por um militar em torno da base aérea de La Carlota, em Caracas.
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