Nas aranhas-do-mar, sangue e oxigênio circulam pelo intestino
Miami, 10 Jul 2017 (AFP) - As aranhas-do-mar não fazem o sangue e o oxigênio circularem pelos seus corpos com a ajuda de corações que batem vigorosamente, como a maioria dos animais, mas através de intestinos que agem como bombas, disseram pesquisadores nesta segunda-feira.
"Diferentemente de nós, com nossos intestinos confinados a uma só cavidade corporal, os intestinos das aranhas-do-mar se ramificam por várias seções do tubo digestivo e descem até o final de cada pata", explicou o autor principal do estudo, publicado na revista Current Biology, H. Arthur Woods, da Universidade de Montana, na cidade de Missoula.
Woods ficou fascinado pelas gigantescas aranhas-do-mar quando trabalhava na Antártica, onde passava "muito tempo simplesmente vendo os fluxos do sangue e do intestino" nesses animais.
Percebeu que seus corações batiam fracamente e moviam o sangue só na parte central dos seus corpos. No entanto, seus intestinos mostravam ondas de contrações fortes e organizadas.
Este processo é conhecido como movimentos peristálticos, e ocorre também no corpo humano, com ondas de contração e relaxamento voluntários dos músculos.
Seu propósito nas pessoas é ajudar na digestão, misturar o conteúdo do intestino e movê-lo através deste.
"As descobertas destacam a grande diversidade evolutiva de soluções aos problemas que todos os animais encontram", afirma o estudo.
"Diferentemente de nós, com nossos intestinos confinados a uma só cavidade corporal, os intestinos das aranhas-do-mar se ramificam por várias seções do tubo digestivo e descem até o final de cada pata", explicou o autor principal do estudo, publicado na revista Current Biology, H. Arthur Woods, da Universidade de Montana, na cidade de Missoula.
Woods ficou fascinado pelas gigantescas aranhas-do-mar quando trabalhava na Antártica, onde passava "muito tempo simplesmente vendo os fluxos do sangue e do intestino" nesses animais.
Percebeu que seus corações batiam fracamente e moviam o sangue só na parte central dos seus corpos. No entanto, seus intestinos mostravam ondas de contrações fortes e organizadas.
Este processo é conhecido como movimentos peristálticos, e ocorre também no corpo humano, com ondas de contração e relaxamento voluntários dos músculos.
Seu propósito nas pessoas é ajudar na digestão, misturar o conteúdo do intestino e movê-lo através deste.
"As descobertas destacam a grande diversidade evolutiva de soluções aos problemas que todos os animais encontram", afirma o estudo.
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