Professores do Rio são instruídos sobre situações de violência
Rio de Janeiro, 10 Jul 2017 (AFP) - Afetados pela escalada de violência que atinge o Rio de Janeiro com mais força nos últimos meses, um grupo de aproximadamente quarenta professores começaram nesta segunda-feira um curso para saber como reagir em situações de risco.
Cada participante do curso de uma semana, oferecido pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), terá depois a missão de instruir seus colegas nas escolas municipais.
"Trata-se de aprender a administrar cada situação, como reagir durante um tiroteio, por exemplo. São gestos simples que podem fazer a diferença", explicou à AFP Lorenzo Caraffi, diretor regional da CICV na América Latina.
O curso se baseia em métodos utilizados pela Cruz Vermelha em missões humanitárias, adaptados agora às necessidades dos professores.
"Não são simples receitas para aplicar ao pé da letra. Os participantes do curso devem interagir com a gente para que juntos possamos pensar em soluções", acrescentou Caraffi.
Das 1.537 escolas municipais do Rio, quase um terço delas se encontram em áreas consideradas de risco.
Desde o começo do ano escolar, só sete dos 120 dias de aula transcorreram sem que pelo menos um colégio da cidade tivesse que suspender suas atividades por motivos de segurança.
Na manhã desta segunda-feira, 18 escolas estavam fechadas por operações policiais na Cidade de Deus.
"A situação se agravou tanto nos últimos tempos que é importante dispor de novas ferramentas para sobreviver a essas situações de caos", disse Emiliane Tinoco, professora que coordena os recursos humanos de escolas da zona norte do Rio e que participa do curso.
"Os professores sabem por experiência que em caso de tiroteio tem que levar as crianças para o corredor, pedindo que eles se agachem. Normalmente eles se sentem muito sozinhos diante dessas situações de estresse", lamentou Tinoco.
Segundo o jornal O Globo, 632 pessoas foram atingidas por balas perdidas no Rio de Janeiro - uma média de mais de três por dia - entre 1º de janeiro e 2 de julho. Entre elas, 67 morreram.
"Não vamos resolver os problemas de um dia para o outro, mas não podemos ficar sem fazer nada", explicou o secretário de Educação da prefeitura do Rio, César Benjamin.
Cada participante do curso de uma semana, oferecido pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), terá depois a missão de instruir seus colegas nas escolas municipais.
"Trata-se de aprender a administrar cada situação, como reagir durante um tiroteio, por exemplo. São gestos simples que podem fazer a diferença", explicou à AFP Lorenzo Caraffi, diretor regional da CICV na América Latina.
O curso se baseia em métodos utilizados pela Cruz Vermelha em missões humanitárias, adaptados agora às necessidades dos professores.
"Não são simples receitas para aplicar ao pé da letra. Os participantes do curso devem interagir com a gente para que juntos possamos pensar em soluções", acrescentou Caraffi.
Das 1.537 escolas municipais do Rio, quase um terço delas se encontram em áreas consideradas de risco.
Desde o começo do ano escolar, só sete dos 120 dias de aula transcorreram sem que pelo menos um colégio da cidade tivesse que suspender suas atividades por motivos de segurança.
Na manhã desta segunda-feira, 18 escolas estavam fechadas por operações policiais na Cidade de Deus.
"A situação se agravou tanto nos últimos tempos que é importante dispor de novas ferramentas para sobreviver a essas situações de caos", disse Emiliane Tinoco, professora que coordena os recursos humanos de escolas da zona norte do Rio e que participa do curso.
"Os professores sabem por experiência que em caso de tiroteio tem que levar as crianças para o corredor, pedindo que eles se agachem. Normalmente eles se sentem muito sozinhos diante dessas situações de estresse", lamentou Tinoco.
Segundo o jornal O Globo, 632 pessoas foram atingidas por balas perdidas no Rio de Janeiro - uma média de mais de três por dia - entre 1º de janeiro e 2 de julho. Entre elas, 67 morreram.
"Não vamos resolver os problemas de um dia para o outro, mas não podemos ficar sem fazer nada", explicou o secretário de Educação da prefeitura do Rio, César Benjamin.
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