Um menor morto e nove militares feridos em protestos na Venezuela
Caracas, 11 Jul 2017 (AFP) - Um menor de idade morreu e nove militares ficaram feridos nesta segunda-feira durante os bloqueios de ruas em toda a Venezuela convocado pela oposição para exigir a saída do poder do presidente Nicolás Maduro.
O Ministério Público informou no Twitter que investigará "a morte de um jovem de 16 anos durante uma manifestação" na localidade de La Isabelica, estado Carabobo (norte da Venezuela), onde houve confrontos após os bloqueios.
Antes, os sete militares ficaram feridos pela explosão de um artefato lançado por manifestantes contra uma caravana de policiais durante um confronto em Altamira, bairro do leste de Caracas.
"Um grupo de reação imediata que se encontrava fazendo patrulhamento foi atacado com um componente explosivo pirotécnico de grande poder", declarou o general Sergio Rivero, comandante da Guarda Nacional, responsável pela ordem pública nos protestos.
Vídeos que circularam nas redes sociais mostram o momento em que os militares, que se deslocavam em motocicletas, são atingidos pelas chamas após uma forte explosão.
O Ministério Público investiga o caso.
Rivero acrescentou que outros dois guardas foram feridos por tiros nas localidades de La Tahona e San Antonio, no estado Miranda (norte). Ambos dispersavam barricadas que impediam o trânsito.
Os bloqueios de ruas, embora com menos manifestantes que em outras oportunidades, foram feitos em mais áreas de Caracas e durante mais tempo, por 10 horas.
Nos distúrbios que marcam 101 dias de protestos com um saldo de 93 mortos, pelo menos 25 civis foram feridos por golpes de cassetete.
Ramón Muchacho, prefeito do município de Chacao, bastião opositor do leste de Caracas, confirmou à AFP que os serviços médicos atenderam 25 pessoas, 11 por golpes de cassetete, nove por "traumatismos", e cinco por efeito de gás lacrimogêneo.
Os opositores acusam Maduro de querer perpetuar-se no poder através de uma "fraudulenta" Assembleia Constituinte que será votada em 30 de julho.
Maduro, por sua vez, acusa a oposição de pretender derrubá-lo apoiada por "forças imperiais" que querem apoderar-se do petróleo da Venezuela.
str-avs/axm/yow/cc/lr
O Ministério Público informou no Twitter que investigará "a morte de um jovem de 16 anos durante uma manifestação" na localidade de La Isabelica, estado Carabobo (norte da Venezuela), onde houve confrontos após os bloqueios.
Antes, os sete militares ficaram feridos pela explosão de um artefato lançado por manifestantes contra uma caravana de policiais durante um confronto em Altamira, bairro do leste de Caracas.
"Um grupo de reação imediata que se encontrava fazendo patrulhamento foi atacado com um componente explosivo pirotécnico de grande poder", declarou o general Sergio Rivero, comandante da Guarda Nacional, responsável pela ordem pública nos protestos.
Vídeos que circularam nas redes sociais mostram o momento em que os militares, que se deslocavam em motocicletas, são atingidos pelas chamas após uma forte explosão.
O Ministério Público investiga o caso.
Rivero acrescentou que outros dois guardas foram feridos por tiros nas localidades de La Tahona e San Antonio, no estado Miranda (norte). Ambos dispersavam barricadas que impediam o trânsito.
Os bloqueios de ruas, embora com menos manifestantes que em outras oportunidades, foram feitos em mais áreas de Caracas e durante mais tempo, por 10 horas.
Nos distúrbios que marcam 101 dias de protestos com um saldo de 93 mortos, pelo menos 25 civis foram feridos por golpes de cassetete.
Ramón Muchacho, prefeito do município de Chacao, bastião opositor do leste de Caracas, confirmou à AFP que os serviços médicos atenderam 25 pessoas, 11 por golpes de cassetete, nove por "traumatismos", e cinco por efeito de gás lacrimogêneo.
Os opositores acusam Maduro de querer perpetuar-se no poder através de uma "fraudulenta" Assembleia Constituinte que será votada em 30 de julho.
Maduro, por sua vez, acusa a oposição de pretender derrubá-lo apoiada por "forças imperiais" que querem apoderar-se do petróleo da Venezuela.
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