A usina química de Crosby, destruída pelas inundações de Harvey
Houston, Estados Unidos, 31 Ago 2017 (AFP) - A usina química do grupo francês Arkema em Crosby, perto de Houston, onde explosões aconteceram nesta quinta-feira, apresentava um bom balanço em termos de segurança, mas durante a passagem do furacão Harvey a situação se tornou catastrófica.
Inundada e desprovida de eletricidade e, portanto, de um sistema de refrigeração para os materiais altamente inflamáveis que produz e armazena, a fábrica, localizada em Crosby, representava um risco há dias, o que provocou o estabelecimento de um perímetro de evacuação de cerca de três quilômetros.
A usina, que emprega 57 pessoas, fabrica peróxidos orgânicos, um composto que é usado para fabricar plásticos, poliestireno, polipropileno, PVC e produtos farmacêuticos.
Muitos produtos de consumo habitual, desde carros até embalagens de alimentos, passando por produtos de saúde e limpeza, contêm peróxidos orgânicos: superfícies de trabalho, tintas à base de acrílico, revestimentos para automóveis, copos e placas de poliestireno, envoltórios, entre outros, de acordo com informações da Arkema.
O grupo não informou o volume de produtos afetado pelas explosões.
"Um dos nove contêineres (de produtos tóxicos) sofreu uma degradação do produto", declarou Richard Rennard, um dos responsáveis pela fábrica, sem dar mais informações.
"Nós temos outros produtos químicos armazenados que usamos como matérias-primas para a fabricação de nossos produtos acabados", acrescentou, observando que "esses materiais não representam qualquer problema", pois os danos são limitados a uma área restrita da usina.
Rennard também afirmou que esses produtos estavam "armazenados em segurança", mas não especificou o volume que representavam.
Até as explosões desta quinta-feira, a fábrica tinha um bom balanço em termos de segurança e meio ambiente.
Em seu site, o grupo reporta um único acidente de trabalho nos últimos sete anos.
Também é digno de nota o uso de um equipamento de controle de poluição do ar que emprega a tecnologia mais avançada disponível e "que reduz consideravelmente a emissão de partículas orgânicas voláteis em mais de 99,5%, enquanto os produtos de limpeza eliminam 99% de gases ácidos".
De acordo com o site da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, nos últimos três anos nenhuma infração legal relativa à usina de Crosby foi registrada.
Em 2015, a administração da empresa aprovou um investimento de 700.000 dólares para projetos de saúde, segurança e meio ambiente na proximidades da usina, onde cerca de 3.800 pessoas vivem em um raio de 4,8 quilômetros.
A Arkema é uma multinacional cuja sede fica perto de Paris e que nasceu da reestruturação do ramo químico do gigante petroleiro francês Total.
Inundada e desprovida de eletricidade e, portanto, de um sistema de refrigeração para os materiais altamente inflamáveis que produz e armazena, a fábrica, localizada em Crosby, representava um risco há dias, o que provocou o estabelecimento de um perímetro de evacuação de cerca de três quilômetros.
A usina, que emprega 57 pessoas, fabrica peróxidos orgânicos, um composto que é usado para fabricar plásticos, poliestireno, polipropileno, PVC e produtos farmacêuticos.
Muitos produtos de consumo habitual, desde carros até embalagens de alimentos, passando por produtos de saúde e limpeza, contêm peróxidos orgânicos: superfícies de trabalho, tintas à base de acrílico, revestimentos para automóveis, copos e placas de poliestireno, envoltórios, entre outros, de acordo com informações da Arkema.
O grupo não informou o volume de produtos afetado pelas explosões.
"Um dos nove contêineres (de produtos tóxicos) sofreu uma degradação do produto", declarou Richard Rennard, um dos responsáveis pela fábrica, sem dar mais informações.
"Nós temos outros produtos químicos armazenados que usamos como matérias-primas para a fabricação de nossos produtos acabados", acrescentou, observando que "esses materiais não representam qualquer problema", pois os danos são limitados a uma área restrita da usina.
Rennard também afirmou que esses produtos estavam "armazenados em segurança", mas não especificou o volume que representavam.
Até as explosões desta quinta-feira, a fábrica tinha um bom balanço em termos de segurança e meio ambiente.
Em seu site, o grupo reporta um único acidente de trabalho nos últimos sete anos.
Também é digno de nota o uso de um equipamento de controle de poluição do ar que emprega a tecnologia mais avançada disponível e "que reduz consideravelmente a emissão de partículas orgânicas voláteis em mais de 99,5%, enquanto os produtos de limpeza eliminam 99% de gases ácidos".
De acordo com o site da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, nos últimos três anos nenhuma infração legal relativa à usina de Crosby foi registrada.
Em 2015, a administração da empresa aprovou um investimento de 700.000 dólares para projetos de saúde, segurança e meio ambiente na proximidades da usina, onde cerca de 3.800 pessoas vivem em um raio de 4,8 quilômetros.
A Arkema é uma multinacional cuja sede fica perto de Paris e que nasceu da reestruturação do ramo químico do gigante petroleiro francês Total.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.