Chefe de gabinete de Trump chama general escravagista de 'homem honrado'
Washington, 31 Out 2017 (AFP) - O chefe de gabinete da Casa Branca, general John Kelly, provocou uma onda de críticas depois de chamar o general escravagista Robert E. Lee de "homem honrado" e estimar que a guerra civil americana foi causada por uma "incapacidade de alcançar compromissos".
"Eu diria que Robert E. Lee foi um homem honrado. Foi um homem que desistiu de seu país para lutar por seu estado, algo que há 150 anos era mais importante do que o país", disse Kelly na segunda-feira à noite na Fox News, ao falar sobre o comandante do exército sulista que defendia a escravidão.
"A incapacidade de alcançar compromissos levou à guerra civil, e homens e mulheres de boa-fé de ambos os lados tomaram posição do lado onde sua consciência lhes dizia que deveriam fazê-lo", acrescentou o general reformado, que em julho se tornou chefe de Gabinete da Casa Branca.
Hoje considerado o colaborador mais próximo do presidente Donald Trump, o general Kelly foi questionado sobre a polêmica que surgiu nos últimos meses nos Estados Unidos em torno de monumentos e estátuas confederados, considerados por muitos cidadãos como uma celebração de um passado racista.
Trump defendeu esses monumentos em agosto, quando disse: "É triste ver a história e a cultura do nosso grande país sendo quebrada com a remoção de nossas belas estátuas".
As palavras de Kelly geraram inúmeras reações, principalmente de reprovação ao general por considerar que era possível chegar a um acordo sobre um assunto como a escravidão.
"É irresponsável e perigoso, especialmente quando os supremacistas brancos se sentem encorajados, fazer que a luta para manter a escravidão pareça corajosa", disse Bernice King, filha de Martin Luther King, no Twitter.
"Eu diria que Robert E. Lee foi um homem honrado. Foi um homem que desistiu de seu país para lutar por seu estado, algo que há 150 anos era mais importante do que o país", disse Kelly na segunda-feira à noite na Fox News, ao falar sobre o comandante do exército sulista que defendia a escravidão.
"A incapacidade de alcançar compromissos levou à guerra civil, e homens e mulheres de boa-fé de ambos os lados tomaram posição do lado onde sua consciência lhes dizia que deveriam fazê-lo", acrescentou o general reformado, que em julho se tornou chefe de Gabinete da Casa Branca.
Hoje considerado o colaborador mais próximo do presidente Donald Trump, o general Kelly foi questionado sobre a polêmica que surgiu nos últimos meses nos Estados Unidos em torno de monumentos e estátuas confederados, considerados por muitos cidadãos como uma celebração de um passado racista.
Trump defendeu esses monumentos em agosto, quando disse: "É triste ver a história e a cultura do nosso grande país sendo quebrada com a remoção de nossas belas estátuas".
As palavras de Kelly geraram inúmeras reações, principalmente de reprovação ao general por considerar que era possível chegar a um acordo sobre um assunto como a escravidão.
"É irresponsável e perigoso, especialmente quando os supremacistas brancos se sentem encorajados, fazer que a luta para manter a escravidão pareça corajosa", disse Bernice King, filha de Martin Luther King, no Twitter.
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