Desemprego na zona euro em setembro foi o mais baixo desde 2009, a 8,9%
Bruxelas, 31 Out 2017 (AFP) - O desemprego na zona euro recuou para 8,9% em setembro, o mais baixo já registrado na zona euro desde janeiro de 2009 - anunciou o escritório de estatística da europeia Eurostat, nesta terça-feira (31).
O índice foi melhor do que o esperado pelos analistas da empresa de serviços financeiros Factset, que previam 9,0%, o mesmo percentual de agosto.
Há um ano, em setembro de 2016, a taxa de desemprego nos países do euro ficou abaixo de 10% e, desde então, continuou retrocedendo.
Há grandes diferenças entre os países, porém. Enquanto o desemprego continua sendo baixo na Alemanha (3,6%) e em Malta (4,1%), segue em um nível muito elevado na Grécia (21%, em julho, última cifra disponível) e na Espanha (16,7%).
Os jovens com menos de 25 anos são os mais afetados, com uma taxa de desemprego de 42,8% na Grécia; 37,2%, na Espanha; e 35,7%, na Itália. Nessa mesma faixa, chega a 6,4% na Alemanha.
No conjunto da União Europeia, o desemprego foi de 7,5% em setembro, assim como em agosto. Trata-se do nível mais baixo desde novembro de 2008.
A inflação na zona euro se moderou em outubro, a 1,4% interanual, contra 1,5% de setembro.
O percentual é inferior ao esperado pelos analistas consultados pela Factset (1,5%) e continua distante de 2%, índice considerado mais favorável para a economia pelo Banco Central Europeu (BCE).
O núcleo de inflação (que exclui os preços da energia, dos alimentos, das bebidas alcoólicas e o tabaco, especialmente voláteis) foi de 0,9% em outubro frente a 1,1% em setembro.
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro cresceu 0,6% no terceiro trimestre - de acordo com a primeira estimativa publicada nesta terça-feira (31) pelo escritório europeia de estatísticas Eurostat.
O número é superior às previsões dos analistas consultados pela Factset, que esperavam um aumento de 0,5%.
O crescimento nos 19 países que adotaram o euro foi de 0,7% no segundo trimestre e de 0,6% no primeiro.
No conjunto dos 28 países da União Europeia, o crescimento também foi de 0,6% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior. Em cifras interanuais, foi de 2,5%.
- BCE manterá estímulo -Na quinta-feira passada (26), o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, anunciou que a instituição decidiu conservar um alto nível de estímulo à economia da zona euro, apesar da redução do programa de compra da dívida em 2018.
Após a reunião mensal de política monetária, Draghi parabenizou a "sólida e ampla expansão econômica" da zona euro, acrescentando, contudo, que a inflação é frágil. Nesse sentido, "um alto nível de estímulo monetário continua sendo indispensável".
No mesmo anúncio, Draghi informou que o BCE decidiu manter inalteradas suas taxas básicas de juros, insistindo em que haverá uma modificação quando for desativado seu programa de compra de ativos (QE). Como se antecipava, decidiu-se por sua redução pela metade a partir de janeiro.
A principal taxa da entidade permanece em 0%, sua taxa de empréstimo marginal em 0,25% e em -0,40% a taxa de depósito diários, afirmou o porta-voz do BCE.
O índice foi melhor do que o esperado pelos analistas da empresa de serviços financeiros Factset, que previam 9,0%, o mesmo percentual de agosto.
Há um ano, em setembro de 2016, a taxa de desemprego nos países do euro ficou abaixo de 10% e, desde então, continuou retrocedendo.
Há grandes diferenças entre os países, porém. Enquanto o desemprego continua sendo baixo na Alemanha (3,6%) e em Malta (4,1%), segue em um nível muito elevado na Grécia (21%, em julho, última cifra disponível) e na Espanha (16,7%).
Os jovens com menos de 25 anos são os mais afetados, com uma taxa de desemprego de 42,8% na Grécia; 37,2%, na Espanha; e 35,7%, na Itália. Nessa mesma faixa, chega a 6,4% na Alemanha.
No conjunto da União Europeia, o desemprego foi de 7,5% em setembro, assim como em agosto. Trata-se do nível mais baixo desde novembro de 2008.
A inflação na zona euro se moderou em outubro, a 1,4% interanual, contra 1,5% de setembro.
O percentual é inferior ao esperado pelos analistas consultados pela Factset (1,5%) e continua distante de 2%, índice considerado mais favorável para a economia pelo Banco Central Europeu (BCE).
O núcleo de inflação (que exclui os preços da energia, dos alimentos, das bebidas alcoólicas e o tabaco, especialmente voláteis) foi de 0,9% em outubro frente a 1,1% em setembro.
O Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro cresceu 0,6% no terceiro trimestre - de acordo com a primeira estimativa publicada nesta terça-feira (31) pelo escritório europeia de estatísticas Eurostat.
O número é superior às previsões dos analistas consultados pela Factset, que esperavam um aumento de 0,5%.
O crescimento nos 19 países que adotaram o euro foi de 0,7% no segundo trimestre e de 0,6% no primeiro.
No conjunto dos 28 países da União Europeia, o crescimento também foi de 0,6% no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior. Em cifras interanuais, foi de 2,5%.
- BCE manterá estímulo -Na quinta-feira passada (26), o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, anunciou que a instituição decidiu conservar um alto nível de estímulo à economia da zona euro, apesar da redução do programa de compra da dívida em 2018.
Após a reunião mensal de política monetária, Draghi parabenizou a "sólida e ampla expansão econômica" da zona euro, acrescentando, contudo, que a inflação é frágil. Nesse sentido, "um alto nível de estímulo monetário continua sendo indispensável".
No mesmo anúncio, Draghi informou que o BCE decidiu manter inalteradas suas taxas básicas de juros, insistindo em que haverá uma modificação quando for desativado seu programa de compra de ativos (QE). Como se antecipava, decidiu-se por sua redução pela metade a partir de janeiro.
A principal taxa da entidade permanece em 0%, sua taxa de empréstimo marginal em 0,25% e em -0,40% a taxa de depósito diários, afirmou o porta-voz do BCE.
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