Investigam ruído detectado no Atlântico após último contato com submarino
Buenos Aires, 23 Nov 2017 (AFP) - A Marinha argentina informou nesta quarta-feira que investiga um ruído detectado no oceano Atlântico cerca de três horas após a última comunicação com o submarino desaparecido há sete dias.
"Foi informada como anomalia hidroacústica. Foi um ruído por volta das onze (12H00 Brasília) da manhã de quarta-feira (15 de novembro), quase três horas depois da última comunicação, 30 milhas ao norte de onde foi feito o contato e no caminho para Mar del Plata", revelou o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi.
Consultado sobre se o ruído poderia ser uma explosão, o porta-voz respondeu que "não faz conjecturas" e que é "preciso confirmar e investigar" o ruído.
"Não vamos deixar isto (ruído) passar". Por volta das 23H00 local (22H00 Brasília) desta quarta-feira três navios argentinos chegarão à zona indicada para uma busca.
"Não há rastros. Não há qualquer tipo de contato detectado. Estamos em uma situação crítica e isto se agrava com a passagem das horas", admitiu Balbi em declarações à imprensa.
Um ex-comandante de submarino que pediu para não ser identificado disse à AFP que "deve ter sido um ruído muito forte (...), talvez o de uma explosão".
A informação sobre o ruído foi comunicada nesta quarta-feira por especialistas dos Estados Unidos, após "uma análise exaustiva de informações recebidas de diferentes agências dedicadas a reportar eventos hidroacústicos", explicou Balbi.
A última comunicação do "ARA San Juan" ocorreu na quarta-feira passada, quando o submarino navegava pelo Golfo San Jorge, 450 km da costa argentina.
O comandante do submarino, capitão de fragata Pedro Martín Fernández, informou à base um problema nas baterias e comunicou que seguia para a base naval de Mar del Plata, onde deveria chegar no dia 19 ou 20.
O submarino havia zarpado no dia 11 de novembro de Ushuaia (3.200 km ao sul).
No total, 14 navios, 12 aviões e 4 mil homens participam das operações de busca, que incluem contingentes de Brasil, Alemanha, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Noruega, Peru, Grã-Bretanha e Uruguai.
Os navios e aviões realizam buscas em uma zona de 500.000 km2 para detectar o submarino, concebido para não ser detectado.
Nesta região, a profundidade das águas é de entre 200 e 350 metros, e há muitos barcos de pesca.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou nesta quarta-feira sua esperança de que Deus ajude os tripulantes do submarino e destacou que ordenou pessoalmente a ajuda nas buscas.
"Há 45 (sic, são 44) pessoas a bordo e não temos muito tempo mais. Que Deus esteja com eles e com os argentinos!" - tuitou Trump.
Fabricado na Alemanha em 1983, o submarino de 65 metros foi incorporado à frota argentina em 1985.
Em 2014 passou por manutenção nos estaleiros Tandanor de Buenos Aires e para a Marinha estava "totalmente operacional".
"Foi informada como anomalia hidroacústica. Foi um ruído por volta das onze (12H00 Brasília) da manhã de quarta-feira (15 de novembro), quase três horas depois da última comunicação, 30 milhas ao norte de onde foi feito o contato e no caminho para Mar del Plata", revelou o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi.
Consultado sobre se o ruído poderia ser uma explosão, o porta-voz respondeu que "não faz conjecturas" e que é "preciso confirmar e investigar" o ruído.
"Não vamos deixar isto (ruído) passar". Por volta das 23H00 local (22H00 Brasília) desta quarta-feira três navios argentinos chegarão à zona indicada para uma busca.
"Não há rastros. Não há qualquer tipo de contato detectado. Estamos em uma situação crítica e isto se agrava com a passagem das horas", admitiu Balbi em declarações à imprensa.
Um ex-comandante de submarino que pediu para não ser identificado disse à AFP que "deve ter sido um ruído muito forte (...), talvez o de uma explosão".
A informação sobre o ruído foi comunicada nesta quarta-feira por especialistas dos Estados Unidos, após "uma análise exaustiva de informações recebidas de diferentes agências dedicadas a reportar eventos hidroacústicos", explicou Balbi.
A última comunicação do "ARA San Juan" ocorreu na quarta-feira passada, quando o submarino navegava pelo Golfo San Jorge, 450 km da costa argentina.
O comandante do submarino, capitão de fragata Pedro Martín Fernández, informou à base um problema nas baterias e comunicou que seguia para a base naval de Mar del Plata, onde deveria chegar no dia 19 ou 20.
O submarino havia zarpado no dia 11 de novembro de Ushuaia (3.200 km ao sul).
No total, 14 navios, 12 aviões e 4 mil homens participam das operações de busca, que incluem contingentes de Brasil, Alemanha, Canadá, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Noruega, Peru, Grã-Bretanha e Uruguai.
Os navios e aviões realizam buscas em uma zona de 500.000 km2 para detectar o submarino, concebido para não ser detectado.
Nesta região, a profundidade das águas é de entre 200 e 350 metros, e há muitos barcos de pesca.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou nesta quarta-feira sua esperança de que Deus ajude os tripulantes do submarino e destacou que ordenou pessoalmente a ajuda nas buscas.
"Há 45 (sic, são 44) pessoas a bordo e não temos muito tempo mais. Que Deus esteja com eles e com os argentinos!" - tuitou Trump.
Fabricado na Alemanha em 1983, o submarino de 65 metros foi incorporado à frota argentina em 1985.
Em 2014 passou por manutenção nos estaleiros Tandanor de Buenos Aires e para a Marinha estava "totalmente operacional".
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