Rússia atacou no Reino Unido porque Londres denuncia abusos, diz chanceler
Londres, 21 Mar 2018 (AFP) - A Rússia escolheu cometer um atentado contra um ex-espião russo em território britânico porque Londres denuncia sistematicamente seus abusos, afirmou nesta quarta-feira o ministro britânico das Relações Exteriores, Boris Johnson.
"A razão pela qual escolheram o Reino Unido é muito simples: porque é um país com determinados valores, que acredita na liberdade, na democracia e no Estado de direito e sempre denunciou a Rússia por violar esses valores", afirmou Johnson ante uma audiência com o comitê parlamentar para discutir o atentado contra o ex-espião Serguéi Skripal e sua filha em Salisbury.
O minstro citou os Bálcãs, os países bálticos ou a Síria como exemplos de lugares onde Londres denunciou as interferências russas.
Além disso, Johnson dijo que Vladimir Putin, com o atentado com agente químico, quis enviar uma mensagem aos desertores potenciais. "É isso que vai acontecer a você", afirmou.
"A Rússia propaga mentiras sobre o envenenamento do ex-espião russo", disse ainda.
O chanceler destacou, no entanto, que não quer que a escalada diplomática entre os dois países acabe em uma nova Guerra Fria.
"Vivi a Guerra Fria anterior e foi um momento terrível".
"A razão pela qual escolheram o Reino Unido é muito simples: porque é um país com determinados valores, que acredita na liberdade, na democracia e no Estado de direito e sempre denunciou a Rússia por violar esses valores", afirmou Johnson ante uma audiência com o comitê parlamentar para discutir o atentado contra o ex-espião Serguéi Skripal e sua filha em Salisbury.
O minstro citou os Bálcãs, os países bálticos ou a Síria como exemplos de lugares onde Londres denunciou as interferências russas.
Além disso, Johnson dijo que Vladimir Putin, com o atentado com agente químico, quis enviar uma mensagem aos desertores potenciais. "É isso que vai acontecer a você", afirmou.
"A Rússia propaga mentiras sobre o envenenamento do ex-espião russo", disse ainda.
O chanceler destacou, no entanto, que não quer que a escalada diplomática entre os dois países acabe em uma nova Guerra Fria.
"Vivi a Guerra Fria anterior e foi um momento terrível".
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