Grupo rebelde sírio de Ghuta Oriental anuncia cessar-fogo
Beirute, 22 Mar 2018 (AFP) - O grupo rebelde Faylaq al Rahman, que controla a zona sul de Ghuta Oriental, anunciou nesta quinta-feira (22) um cessar-fogo a partir da meia-noite para permitir negociações com a Rússia, aliada do regime sírio, anunciou seu porta-voz.
O anúncio ocorre após bombardeios aéreos, que nesta quinta-feira atingiram várias localidades na área controlada pelo Faylaq al Rahman, causarem a morte de ao menos 38 civis, segundo um novo balanço do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Outra área de Ghuta Oriental, que inclui uma parte da localidade de Harasta e é controlada pelo grupo Ahrar al Sham, viveu nesta quinta-feira as primeiras evacuações de centenas de rebeldes e civis para a província de Idlib (noroeste).
Apoiado por seu aliado russo, o governo de Bashar al-Assad lançou em 18 de fevereiro uma ofensiva mortal que permitiu reconquistar em Ghuta mais de 80% do último reduto insurgente às portas de Damasco.
Os territórios ainda nas mãos dos rebeldes, divididos em três setores isolados, são alvo de ataques diários que mataram mais de 1.500 civis desde 18 de fevereiro, segundo o OSDH.
Por meio da ONU "foi alcançado um acordo de cessar-fogo", disse à AFP o porta-voz do Faylaq al Rahman, Wael Olwan.
Esta trégua deve permitir a realização "de uma sessão de negociações finais" entre uma delegação local e a Rússia "para encontrar uma solução e uma saída, garantir a segurança dos civis e o fim do sofrimento, e garantir o fim desta guerra e destes bombardeios".
O anúncio ocorre após bombardeios aéreos, que nesta quinta-feira atingiram várias localidades na área controlada pelo Faylaq al Rahman, causarem a morte de ao menos 38 civis, segundo um novo balanço do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Outra área de Ghuta Oriental, que inclui uma parte da localidade de Harasta e é controlada pelo grupo Ahrar al Sham, viveu nesta quinta-feira as primeiras evacuações de centenas de rebeldes e civis para a província de Idlib (noroeste).
Apoiado por seu aliado russo, o governo de Bashar al-Assad lançou em 18 de fevereiro uma ofensiva mortal que permitiu reconquistar em Ghuta mais de 80% do último reduto insurgente às portas de Damasco.
Os territórios ainda nas mãos dos rebeldes, divididos em três setores isolados, são alvo de ataques diários que mataram mais de 1.500 civis desde 18 de fevereiro, segundo o OSDH.
Por meio da ONU "foi alcançado um acordo de cessar-fogo", disse à AFP o porta-voz do Faylaq al Rahman, Wael Olwan.
Esta trégua deve permitir a realização "de uma sessão de negociações finais" entre uma delegação local e a Rússia "para encontrar uma solução e uma saída, garantir a segurança dos civis e o fim do sofrimento, e garantir o fim desta guerra e destes bombardeios".
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