Venezuela fez pagamentos de até US$ 4 bi para Odebrecht, diz imprensa
São Paulo, 25 Mar 2018 (AFP) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, teria ordenado pagamentos extraordinários de até US$ 4 bilhões para obras da Odebrecht em 2013 em resposta a contribuições da empreiteira a sua campanha presidencial, afirma neste domingo (25) o jornal Estado de S. Paulo.
A informação é tirada de delações e documentos no âmbito da investigação de corrupção em torno da Odebrecht. Os papéis em questão estão nas mãos de procuradores de Brasil e Venezuela, detalha o jornal.
Segundo os documentos, Maduro considerou "muito urgente" a execução dos pagamentos que não constavam no orçamento oficial da Venezuela em 2013.
"Em troca de US$ 35 milhões para a campanha de 2013, o presidente daria 'prioridade' para que recursos extraorçamentários bancassem obras da Odebrecht", acrescenta o jornal.
De acordo com o Estadão, o Ministério Público obteve parte da informação dos depoimentos do ex-diretor da Odebrecht na Venezuela Euzenando Azevedo, e dos assessores Mônica Moura e João Santana, ligados às campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff.
"Santana afirmou que existia uma espécie de financiamento cruzado entre campanhas do PT e o pagamento das contas dessas operações pela Odebrecht", explica o jornal.
Segundo os documentos, Maduro começou a liberar os pagamentos para as obras menos de um mês depois de ser eleito, em abril de 2013.
A informação é tirada de delações e documentos no âmbito da investigação de corrupção em torno da Odebrecht. Os papéis em questão estão nas mãos de procuradores de Brasil e Venezuela, detalha o jornal.
Segundo os documentos, Maduro considerou "muito urgente" a execução dos pagamentos que não constavam no orçamento oficial da Venezuela em 2013.
"Em troca de US$ 35 milhões para a campanha de 2013, o presidente daria 'prioridade' para que recursos extraorçamentários bancassem obras da Odebrecht", acrescenta o jornal.
De acordo com o Estadão, o Ministério Público obteve parte da informação dos depoimentos do ex-diretor da Odebrecht na Venezuela Euzenando Azevedo, e dos assessores Mônica Moura e João Santana, ligados às campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff.
"Santana afirmou que existia uma espécie de financiamento cruzado entre campanhas do PT e o pagamento das contas dessas operações pela Odebrecht", explica o jornal.
Segundo os documentos, Maduro começou a liberar os pagamentos para as obras menos de um mês depois de ser eleito, em abril de 2013.
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