Pai de atirador de boate em Orlando era informante do FBI
Orlando, Estados Unidos, 26 Mar 2018 (AFP) - O pai de Omar Mateen, que matou 49 pessoas em 2016 durante um ataque a uma boate em Orlando, era um informante de longa data do FBI, de acordo com documentos judiciais.
O passado de Seddique Mateen como fonte do FBI surgiu no julgamento de Noor Salman, de 31 anos, viúva de Omar Mateen, que os promotores alegam ter tido conhecimento prévio dos planos do marido.
Omar Mateen morreu em 12 de junho de 2016 em um ataque a tiros em massa na boate Pulse, que ele alegou ter executado em nome do grupo Estado Islâmico.
Os advogados de defesa, em documentos arquivados no tribunal no fim de semana, pediram o julgamento do caso de Salman após a revelação de que seu sogro foi informante do FBI.
De acordo com os advogados de Salman, a Promotoria dos Estados Unidos reconheceu em um e-mail que Seddique Mateen era uma "fonte confidencial do FBI em vários pontos no período entre janeiro de 2005 e junho de 2016".
Além disso, Seddique Mateen foi objeto de uma investigação por transferências monetárias feitas para Turquia e Afeganistão.
O FBI também disse ter recebido uma denúncia de que Seddique Mateen estava envolvido em um levantamento de fundos que pode ter sido destinado a contribuir para "um ataque contra o governo do Paquistão".
Os advogados de defesa disseram que a falha do governo em divulgar a informação violou o "direito a um julgamento justo" de Salman e pediu que as acusações contra ela fossem retiradas.
"É evidente, pela revelação tardia do governo, que Salman estava se defendendo em um caso sem o conhecimento completo de fatos e provas que o governo deveria divulgar", declarou a defesa.
"Se o governo tivesse fornecido essa informação, a defesa teria investigado se existia uma ligação entre Seddique Mateen e seu filho, especificamente se o pai de Mateen estava envolvido ou tinha conhecimento prévio do ataque a Pulse", acrescentou a defesa.
No entanto, a solicitação foi rechaçada pelo juiz Paul Byron, segundo o Orlando Sentinel.
Seddique Mateen, que é originário do Afeganistão, estava na lista original de testemunhas do governo, mas não foi convocado para depor.
Salman enfrenta acusações de fornecer apoio a uma organização terrorista estrangeira e obstruir a Justiça.
O passado de Seddique Mateen como fonte do FBI surgiu no julgamento de Noor Salman, de 31 anos, viúva de Omar Mateen, que os promotores alegam ter tido conhecimento prévio dos planos do marido.
Omar Mateen morreu em 12 de junho de 2016 em um ataque a tiros em massa na boate Pulse, que ele alegou ter executado em nome do grupo Estado Islâmico.
Os advogados de defesa, em documentos arquivados no tribunal no fim de semana, pediram o julgamento do caso de Salman após a revelação de que seu sogro foi informante do FBI.
De acordo com os advogados de Salman, a Promotoria dos Estados Unidos reconheceu em um e-mail que Seddique Mateen era uma "fonte confidencial do FBI em vários pontos no período entre janeiro de 2005 e junho de 2016".
Além disso, Seddique Mateen foi objeto de uma investigação por transferências monetárias feitas para Turquia e Afeganistão.
O FBI também disse ter recebido uma denúncia de que Seddique Mateen estava envolvido em um levantamento de fundos que pode ter sido destinado a contribuir para "um ataque contra o governo do Paquistão".
Os advogados de defesa disseram que a falha do governo em divulgar a informação violou o "direito a um julgamento justo" de Salman e pediu que as acusações contra ela fossem retiradas.
"É evidente, pela revelação tardia do governo, que Salman estava se defendendo em um caso sem o conhecimento completo de fatos e provas que o governo deveria divulgar", declarou a defesa.
"Se o governo tivesse fornecido essa informação, a defesa teria investigado se existia uma ligação entre Seddique Mateen e seu filho, especificamente se o pai de Mateen estava envolvido ou tinha conhecimento prévio do ataque a Pulse", acrescentou a defesa.
No entanto, a solicitação foi rechaçada pelo juiz Paul Byron, segundo o Orlando Sentinel.
Seddique Mateen, que é originário do Afeganistão, estava na lista original de testemunhas do governo, mas não foi convocado para depor.
Salman enfrenta acusações de fornecer apoio a uma organização terrorista estrangeira e obstruir a Justiça.
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