EUA bloqueiam declaração do Conselho de Segurança da ONU sobre violência em Gaza
Nações Unidas, Estados Unidos, 31 Mar 2018 (AFP) - Os Estados Unidos bloquearam, neste sábado (31), um projeto de declaração do Conselho de Segurança da ONU que apela à moderação e pede uma investigação sobre os confrontos na fronteira de Israel com a Faixa de Gaza que deixaram 16 mortos, segundo fontes diplomáticas.
Os confrontos ocorreram quando soldados israelenses abriram fogo na sexta-feira contra palestinos que se aproximaram da cerca fortificada entre a Faixa de Gaza e Israel, palco frequente de distúrbios sangrentos.
Além de 16 palestinos mortos, 1.400 ficaram feridos, 758 por armas de fogo, e o restante por balas de borracha e inalação de gás lacrimogêneo, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
O Kuwait, que representa os países árabes no Conselho, apresentou um projeto de declaração pedindo "uma investigação independente e transparente" da violência, enquanto expressa "séria preocupação com a situação na fronteira".
Também reafirma "o direito ao protesto pacífico" e "o pesar (do Conselho) pela perda de vidas inocentes palestinas".
O rascunho da declaração foi distribuído ao Conselho na sexta-feira, mas no sábado os Estados Unidos apresentaram objeções e disseram que não apoiavam sua adoção, segundo um diplomata do Conselho de Segurança à AFP.
Procurada, a missão americana na ONU não respondeu às perguntas da AFP.
A declaração proposta também pede "respeito ao direito internacional humanitário, incluindo a proteção de civis", de acordo com o projeto ao qual a AFP teve acesso.
Os confrontos ocorreram quando soldados israelenses abriram fogo na sexta-feira contra palestinos que se aproximaram da cerca fortificada entre a Faixa de Gaza e Israel, palco frequente de distúrbios sangrentos.
Além de 16 palestinos mortos, 1.400 ficaram feridos, 758 por armas de fogo, e o restante por balas de borracha e inalação de gás lacrimogêneo, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
O Kuwait, que representa os países árabes no Conselho, apresentou um projeto de declaração pedindo "uma investigação independente e transparente" da violência, enquanto expressa "séria preocupação com a situação na fronteira".
Também reafirma "o direito ao protesto pacífico" e "o pesar (do Conselho) pela perda de vidas inocentes palestinas".
O rascunho da declaração foi distribuído ao Conselho na sexta-feira, mas no sábado os Estados Unidos apresentaram objeções e disseram que não apoiavam sua adoção, segundo um diplomata do Conselho de Segurança à AFP.
Procurada, a missão americana na ONU não respondeu às perguntas da AFP.
A declaração proposta também pede "respeito ao direito internacional humanitário, incluindo a proteção de civis", de acordo com o projeto ao qual a AFP teve acesso.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.