Osso de mandíbula de 205 milhões de anos pertencia a réptil gigante
Tampa, Estados Unidos, 10 Abr 2018 (AFP) - Os restos de uma mandíbula de 205 milhões de anos encontrados em 2016 pertencem a um dos maiores répteis com focinho de marsuíno que existiu, conhecido como ictiossauro, disseram pesquisadores britânicos nesta segunda-feira (9).
Os fragmentos de ossos deste réptil aquático extinto há muito tempo foram encontrados em uma praia em Lilstock, Somerset, sudoeste da Inglaterra, em maio de 2016, segundo um estudo publicado na revista científica PLOS ONE, indicando que medem cerca de 96 centímetros de comprimento.
Os cientistas compararam esses ossos com outros semelhantes que pertenceram ao que até esse momento era considerado o maior ictiossauro, o Shakanasurus Shonisaurus sikanniensis, de 21 metros de comprimento.
Sua conclusão é que os restos encontrados na Grã-Bretanha vêm de um ictiossauro de cerca de 26 metros, ou seja, do tamanho de uma baleia azul.
"Como o espécime é representado apenas por um grande pedaço da mandíbula, é difícil fornecer uma estimativa do tamanho do animal", disse Dean Lomax, especialista em ictiossauros da Universidade de Manchester.
"Mas usando um simples fator de escala e comparando-o com o mesmo osso do S. sikanniensis, o espécime de Lilstock aproximadamente 25% maior", acrescentou.
Os restos fósseis dos ictiossauros sugerem que eles viveram durante a Era Mesozoica, 251 milhões de anos atrás e até 65 milhões de anos atrás.
Não eram considerados dinossauros, mas répteis marinhos, primos dos lagartos e das cobras, que dependiam do ar para respirar, mas não eram dotados de brânquias.
A descoberta dessa mandíbula em 2016 também levou cientistas a reexaminarem os ossos de 208 milhões de anos descobertos em 1850 em Aust Cliff, Gloucestershire, no oeste da Inglaterra.
Estes foram identificados como fragmentos de diferentes dinossauros e répteis. No entanto, os pesquisadores agora acreditam que viriam de outro ictiossauro, que pode ter sido maior do que o espécime de Lilstock.
"Estimativas de tamanho sugerem que os ictiossauros de Lilstock e Aust são os maiores ictiossauros conhecidos até hoje", assegura o estudo.
Contudo, os paleontologistas não saberão exatamente como realmente era o ictiossauro gigante da Grã-Bretanha até que descubram mais restos de fósseis.
Os fragmentos de ossos deste réptil aquático extinto há muito tempo foram encontrados em uma praia em Lilstock, Somerset, sudoeste da Inglaterra, em maio de 2016, segundo um estudo publicado na revista científica PLOS ONE, indicando que medem cerca de 96 centímetros de comprimento.
Os cientistas compararam esses ossos com outros semelhantes que pertenceram ao que até esse momento era considerado o maior ictiossauro, o Shakanasurus Shonisaurus sikanniensis, de 21 metros de comprimento.
Sua conclusão é que os restos encontrados na Grã-Bretanha vêm de um ictiossauro de cerca de 26 metros, ou seja, do tamanho de uma baleia azul.
"Como o espécime é representado apenas por um grande pedaço da mandíbula, é difícil fornecer uma estimativa do tamanho do animal", disse Dean Lomax, especialista em ictiossauros da Universidade de Manchester.
"Mas usando um simples fator de escala e comparando-o com o mesmo osso do S. sikanniensis, o espécime de Lilstock aproximadamente 25% maior", acrescentou.
Os restos fósseis dos ictiossauros sugerem que eles viveram durante a Era Mesozoica, 251 milhões de anos atrás e até 65 milhões de anos atrás.
Não eram considerados dinossauros, mas répteis marinhos, primos dos lagartos e das cobras, que dependiam do ar para respirar, mas não eram dotados de brânquias.
A descoberta dessa mandíbula em 2016 também levou cientistas a reexaminarem os ossos de 208 milhões de anos descobertos em 1850 em Aust Cliff, Gloucestershire, no oeste da Inglaterra.
Estes foram identificados como fragmentos de diferentes dinossauros e répteis. No entanto, os pesquisadores agora acreditam que viriam de outro ictiossauro, que pode ter sido maior do que o espécime de Lilstock.
"Estimativas de tamanho sugerem que os ictiossauros de Lilstock e Aust são os maiores ictiossauros conhecidos até hoje", assegura o estudo.
Contudo, os paleontologistas não saberão exatamente como realmente era o ictiossauro gigante da Grã-Bretanha até que descubram mais restos de fósseis.
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