Diretor da agência ambiental dos EUA enfrenta pressão por escândalos
Washington, 26 Abr 2018 (AFP) - O diretor da Agência de Proteção Ambiental americana (EPA), Scott Pruitt, enfrenta nesta quinta-feira uma enorme pressão em uma audiência ante o Congresso, em consequência da multiplicação de escândalos durante sua curta gestão.
Pruitt, já questionado por se recusar a aceitar as mudanças climáticas e por sua proximidade com empresas petroleiras, enfrenta agora denúncias de gastos indevidos e de uma polêmica negociação de um apartamento na capital americana.
De acordo com as denúncias, Pruitt fechou um acordo proveitoso para a aquisição do imóvel, negociado com um lobista que age como intermediário de empresas que têm contratos com a EPA.
O último dos escândalos com Pruitt se refere à construção de um mecanismo para telecomunicações seguras em seu escritório, sendo que a EPA já possui outros dois dispositivos similares.
Na tensa audiência no Comitê de Energia da Câmara de Representantes, o legislador democrata Frank Pallone foi direto ao ponto, e perguntou a Pruitt se ele tinha consciência de que "em outro governo já teria sido despedido".
A gestão de Pruitt só trouxe "segredos, conflitos de interesse e escândalos" para a EPA, disse. "Cada informação que temos indica que você deveria renunciar, porque não merece a confiança pública", apontou o legislador.
Outros legisladores do partido Democrata questionaram a decisão de Pruitt de revogar normativas que obrigam empresas privadas a controlar suas emissões e subprodutos em nome da saúde pública.
Também questionaram seu constante desdém por estudos científicos e sua insistência em negar a ameaça representada pelas mudanças climáticas.
Pruitt se defendeu. "Quero ser claro: não tenho nada a esconder no que se refere a como dirigi a Agência nos últimos 16 meses".
No entanto, apontou que há um "processo de aprendizado" em como administrar uma entidade como a EPA.
"Os que atacam agora a EPA e a mim estão fazendo isso porque querem atacar o presidente", Donald Trump, e "obstaculizar as prioridades deste governo. Não deixarei isso acontecer", acrescentou.
mlm-ahg/yow/db/cc
Pruitt, já questionado por se recusar a aceitar as mudanças climáticas e por sua proximidade com empresas petroleiras, enfrenta agora denúncias de gastos indevidos e de uma polêmica negociação de um apartamento na capital americana.
De acordo com as denúncias, Pruitt fechou um acordo proveitoso para a aquisição do imóvel, negociado com um lobista que age como intermediário de empresas que têm contratos com a EPA.
O último dos escândalos com Pruitt se refere à construção de um mecanismo para telecomunicações seguras em seu escritório, sendo que a EPA já possui outros dois dispositivos similares.
Na tensa audiência no Comitê de Energia da Câmara de Representantes, o legislador democrata Frank Pallone foi direto ao ponto, e perguntou a Pruitt se ele tinha consciência de que "em outro governo já teria sido despedido".
A gestão de Pruitt só trouxe "segredos, conflitos de interesse e escândalos" para a EPA, disse. "Cada informação que temos indica que você deveria renunciar, porque não merece a confiança pública", apontou o legislador.
Outros legisladores do partido Democrata questionaram a decisão de Pruitt de revogar normativas que obrigam empresas privadas a controlar suas emissões e subprodutos em nome da saúde pública.
Também questionaram seu constante desdém por estudos científicos e sua insistência em negar a ameaça representada pelas mudanças climáticas.
Pruitt se defendeu. "Quero ser claro: não tenho nada a esconder no que se refere a como dirigi a Agência nos últimos 16 meses".
No entanto, apontou que há um "processo de aprendizado" em como administrar uma entidade como a EPA.
"Os que atacam agora a EPA e a mim estão fazendo isso porque querem atacar o presidente", Donald Trump, e "obstaculizar as prioridades deste governo. Não deixarei isso acontecer", acrescentou.
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