Governo filipino fecha ilha de Boracay ao turismo
Boracay, Filipinas, 26 Abr 2018 (AFP) -
O governo das Filipinas fechou nesta quinta-feira a famosa ilha de Boracay aos turistas por seis meses, com o objetivo de limpar suas águas, com um grande dispositivo de segurança que incluiu policiais armados com rifles.
O comandante da polícia regional regional, Cesar Binag, disse que a medida entrou em vigor à meia-noite, com a proibição de embarque dos turistas na balsa de transporte até a ilha.
"Boracay está oficialmente fechada aos turistas. Não estamos fechando estabelecimentos, mas os turistas não podem entrar. Estamos implementando as instruções do presidente", disse Binag.
Quase 600 agentes das forças de segurança foram mobilizados para evitar incidentes.
O governo admitiu que não existe uma ameaça real e a subsecretária do ministério do Interior, Epimaco Densing, disse à AFP que a presença policial é "apenas uma forma de preparar-se para o pior".
O presidente Rodrigo Duterte, que chamou as águas da ilha de "fossa", ordenou o fechamento da ilha turística para a construção de uma estação de tratamento de água.
Duterte acusou em fevereiro os hotéis, restaurantes e outros estabelecimentos da ilha pelo despejo de águas residuais no mar.
Durante o período de fechamento apenas os moradores com um documento de identidade poderão embarcar na balsa de transporte para ilha, onde moram 40.000 pessoas.
A polícia vigia a praia e a entrada no mar é permitida em apenas uma área delimitada.
As embarcações estão proibidas de navegar em um raio de três quilômetros ao redor da ilha e apenas os moradores de Boracay podem pescar em suas águas.
A comunidade de Boracay recorreu à Corte Suprema em uma última tentativa de evitar o fechamento temporário de sua única fonte de trabalho.
O setor turístico advertiu que o fechamento da ilha coloca em risco 17.000 empregos. A ilha recebeu em 2017 quase dois milhões de turistas, que geraram um bilhão de dólares para a economia filipina.
O ministério do Meio Ambiente afirmou que 195 estabelecimentos e mais de de 4.000 clientes residenciais não estão ligados à rede de esgoto da ilha, que fica a 300 quilômetros de Manila.
bur-jm/amu/an/fp
O governo das Filipinas fechou nesta quinta-feira a famosa ilha de Boracay aos turistas por seis meses, com o objetivo de limpar suas águas, com um grande dispositivo de segurança que incluiu policiais armados com rifles.
O comandante da polícia regional regional, Cesar Binag, disse que a medida entrou em vigor à meia-noite, com a proibição de embarque dos turistas na balsa de transporte até a ilha.
"Boracay está oficialmente fechada aos turistas. Não estamos fechando estabelecimentos, mas os turistas não podem entrar. Estamos implementando as instruções do presidente", disse Binag.
Quase 600 agentes das forças de segurança foram mobilizados para evitar incidentes.
O governo admitiu que não existe uma ameaça real e a subsecretária do ministério do Interior, Epimaco Densing, disse à AFP que a presença policial é "apenas uma forma de preparar-se para o pior".
O presidente Rodrigo Duterte, que chamou as águas da ilha de "fossa", ordenou o fechamento da ilha turística para a construção de uma estação de tratamento de água.
Duterte acusou em fevereiro os hotéis, restaurantes e outros estabelecimentos da ilha pelo despejo de águas residuais no mar.
Durante o período de fechamento apenas os moradores com um documento de identidade poderão embarcar na balsa de transporte para ilha, onde moram 40.000 pessoas.
A polícia vigia a praia e a entrada no mar é permitida em apenas uma área delimitada.
As embarcações estão proibidas de navegar em um raio de três quilômetros ao redor da ilha e apenas os moradores de Boracay podem pescar em suas águas.
A comunidade de Boracay recorreu à Corte Suprema em uma última tentativa de evitar o fechamento temporário de sua única fonte de trabalho.
O setor turístico advertiu que o fechamento da ilha coloca em risco 17.000 empregos. A ilha recebeu em 2017 quase dois milhões de turistas, que geraram um bilhão de dólares para a economia filipina.
O ministério do Meio Ambiente afirmou que 195 estabelecimentos e mais de de 4.000 clientes residenciais não estão ligados à rede de esgoto da ilha, que fica a 300 quilômetros de Manila.
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