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Presidente palestino é hospitalizado pela terceira vez em uma semana

O presidente da autoridade palestina, Mahmoud Abbas, fala à nação de em maio de 2018 - Abbas Momani/AFP
O presidente da autoridade palestina, Mahmoud Abbas, fala à nação de em maio de 2018 Imagem: Abbas Momani/AFP

Ramala, Territórios Palestinos

20/05/2018 14h12

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, foi internado neste domingo (20). Esta é a terceira vez que Abbas vai para o hospital em menos de uma semana. 

Segundo uma fonte que falou à AFP e pediu anonimato, o líder palesitno deve ficar internado no hospital Istishari Arab, em Ramalá, Cisjordânia, ao menos até segunda-feira (21). Abbas, 83, tem dores no peito e uma forte febre. A fonte não deu mais informações. 

Na terça-feira (15), Abbas deu entrada na mesma instituição para "uma pequena operação em uma orelha", segundo a agência palestina Wafa.

No sábado (19), ele voltou ao hospital para fazer uma série de testes, indo para casa meia hora depois. De acordo com a Wafa, os testes foram "excelentes".

Após voltar ao centro médico neste domingo, a mesma agência afirmou, citando o diretor do hospital, que o estado de saúde de Abbas é "tranquilizador" e seus testes são "bons".

Boatos sobre a saúde do líder palestino

A saúde de Abbas, famoso por ser um fumante incorrigível, é muitas vezes objeto de boatos, como no final de fevereiro, quando se submeteu a vários exames em um hospital, durante uma visita aos Estados Unidos.

O veterano político foi reeleito no início de maio à frente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), a organização histórica reconhecida internacionalmente como representante dos palestinos dos Territórios e da diáspora.

Sua reeleição coincidiu com um aumento das tensões entre palestinos e israelenses, avivadas pela transferência na segunda-feira da embaixada norte-americana de Tel  Aviv para Jerusalém.

Abbas foi eleito presidente da Autoridade Palestina em 2005 por um período de quatro anos, mas continua no cargo já que não puderam realizar outra eleição por conta das divisões internas com o Hamas, movimento islamita que governa a Faixa de Gaza.