Aeroporto de Brasília cancela voos por falta de combustível em meio à greve
Brasília, 25 Mai 2018 (AFP) - O aeroporto de Brasília se viu obrigado a cancelar voos nesta sexta-feira (25), depois que esgotaram as reservas de combustível devido à greve de caminhoneiros que há cinco dias bloqueia estradas em todo país.
Até o momento, foram cancelados cinco voos, um com destino a Miami, da American Airlines, e quatro rotas domésticas para cidades dos estados de São Paulo e Piauí.
"As reservas de Querosene de Aviação (QAV) no aeroporto de Brasília se esgotaram esta manhã", informou a Inframérica, gestora do aeroporto da capital, que funciona como um "hub" de conexões domésticas na cidade.
"Os aviões que aterrissarem neste terminal e precisarem abastecer permanecerão em terra até que seja regularizado o fornecimento (de combustível)", acrescentou.
Nos últimos cinco dias, apenas 10 caminhões de combustível entraram no aeroporto, com escolta policial, enquanto em uma situação normal o fluxo médio é de 20 caminhões por dia.
Os caminhoneiros protestam contra o aumento do preço do diesel, que desde 2016 acompanha as flutuações do mercado internacional e, nos últimos meses, passou por fortes reajustes diários.
O governo e vários sindicatos assinaram na quinta-feira uma trégua para suspender por 15 dias a paralisação. O movimento começou na segunda-feira e provocou a escassez de combustível em vários estados do país, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal.
Mas, apesar do acordo, vários estados continuavam registrando manifestações nesta sexta-feira e muitos postos de gasolina continuavam desabastecidos.
Sob enorme pressão, o governo se comprometeu na quinta-feira a suprimir ao menos um imposto sobre o diesel, denominado Cide, e a implantar um sistema de subvenções para prolongar a redução de 10% do preço do diesel nos postos, anunciada na véspera pela Petrobras, inicialmente limitada a 15 dias.
Até o momento, foram cancelados cinco voos, um com destino a Miami, da American Airlines, e quatro rotas domésticas para cidades dos estados de São Paulo e Piauí.
"As reservas de Querosene de Aviação (QAV) no aeroporto de Brasília se esgotaram esta manhã", informou a Inframérica, gestora do aeroporto da capital, que funciona como um "hub" de conexões domésticas na cidade.
"Os aviões que aterrissarem neste terminal e precisarem abastecer permanecerão em terra até que seja regularizado o fornecimento (de combustível)", acrescentou.
Nos últimos cinco dias, apenas 10 caminhões de combustível entraram no aeroporto, com escolta policial, enquanto em uma situação normal o fluxo médio é de 20 caminhões por dia.
Os caminhoneiros protestam contra o aumento do preço do diesel, que desde 2016 acompanha as flutuações do mercado internacional e, nos últimos meses, passou por fortes reajustes diários.
O governo e vários sindicatos assinaram na quinta-feira uma trégua para suspender por 15 dias a paralisação. O movimento começou na segunda-feira e provocou a escassez de combustível em vários estados do país, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal.
Mas, apesar do acordo, vários estados continuavam registrando manifestações nesta sexta-feira e muitos postos de gasolina continuavam desabastecidos.
Sob enorme pressão, o governo se comprometeu na quinta-feira a suprimir ao menos um imposto sobre o diesel, denominado Cide, e a implantar um sistema de subvenções para prolongar a redução de 10% do preço do diesel nos postos, anunciada na véspera pela Petrobras, inicialmente limitada a 15 dias.
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