Casal britânico esteve em Salisbury na véspera de seu envenenamento
Amesbury, Reino Unido, 5 Jul 2018 (AFP) - Dias antes de serem envenenados, os dois britânicos vítimas do agente neurotóxico Novichok estiveram em Salisbury, mesma localidade onde os Skripal há quatro meses também foram envenenados, contou à AFP um dos amigos do casal.
"Passamos o dia em Salisbury, estivemos em várias lojas e no parque Elizabeth Gardens para tomar um refresco. Foi um dia agradável de verão", lembra Sam Hobson. Depois, seus amigos, identificados como Charlie Rowley e Dawn Sturgess, "saíram para conversar".
No sábado de manhã, os serviços de emergência receberam uma ligação às 10h15 (locais) porque uma mulher estava inconsciente em Muggleton Road, Annesbury, onde vive Charlie Rowley.
Quando chegou à casa de seu amigo, Sam Hubson viu "muitas ambulâncias", bombeiros e agentes de emergência vestidos com traje de proteção. Charlie Rowley explicou a eles que Dawn Sturgess havia se queixado de dor de cabeças antes de desmaiar, enquanto "espumava pela boca". "Liguei para a ambulância porque ele parou de respirar", acrescentou Rowley.
Após a saída dos serviços de emergência, Sam Hobson e Charlie Rowley estiveram em uma farmácia, onde Rowley queria comprar remédios. Depois foram beber alguma coisa para comer em um centro batista.
Mas quando voltaram para Muggleton Road, Rowley começou a se sentir mal e apresentava os mesmos sintomas que seu parceiro. "Começou a ficar com muito calor e a suar. Foi tomar um banho, esteve um momento em seu quarto, mas quando saiu não estava se sentindo bem", explicou seu amigo. "Estava tonta, com os olhos vermelhos. Parecia que estava em outro mundo, estava tendo alucinações".
"Nunca a havia visto assim antes", recorda Sam Hobson, que ligou para a ambulância "muito assustado".
Os serviços de emergência foram avisados às 15h30, de acordo com fontes da polícia. Em princípio, os responsáveis da investigação acreditaram que os dois pacientes haviam sido drogados com uma substância tóxica.
Charlie Rowley "costuma usar drogas, mas Dawn não. Ela quer parar", explica Hobson, que acredita que "devem ter sido contaminados" em Salisbury.
No entanto, na segunda-feira, "devido aos sintomas" dos dois, enviaram amostras para um laboratório militar em Porton Down, assinalou Neil Basu, responsável pelo serviço antiterrorista.
Anunciaram na quarta-feira à noite que haviam sido vítimas do Novichok, "o mesmo agente nervoso com o qual envenenaram Yulia e Sergei Skipral", uma substância fabricada na União Soviética pela qual Londres acusou Moscou de ter tentado matar este ex-espião russo asilado em território britânico.
Cinco lugares se encontram sob isolamento policial, dois deles em Salisbury: o parque Queen Elizabeth Gardens e uma lixeira em frente a uma residência para pessoas sem-teto.
Também estão sob isolamento policial outros três lugares em Annesbury: um centro batista, a farmácia Boots e o apartamento em Muggleton Road, onde o casal envenenado mora.
Mais de 100 detetives dos serviços antiterroristas foram mobilizados para ajudar a polícia local.
"Nenhuma outra pessoa apresentou sintomas parecidos aos do casal envenenado" e o risco para o público é "baixo", informou a polícia britânica.
"Passamos o dia em Salisbury, estivemos em várias lojas e no parque Elizabeth Gardens para tomar um refresco. Foi um dia agradável de verão", lembra Sam Hobson. Depois, seus amigos, identificados como Charlie Rowley e Dawn Sturgess, "saíram para conversar".
No sábado de manhã, os serviços de emergência receberam uma ligação às 10h15 (locais) porque uma mulher estava inconsciente em Muggleton Road, Annesbury, onde vive Charlie Rowley.
Quando chegou à casa de seu amigo, Sam Hubson viu "muitas ambulâncias", bombeiros e agentes de emergência vestidos com traje de proteção. Charlie Rowley explicou a eles que Dawn Sturgess havia se queixado de dor de cabeças antes de desmaiar, enquanto "espumava pela boca". "Liguei para a ambulância porque ele parou de respirar", acrescentou Rowley.
Após a saída dos serviços de emergência, Sam Hobson e Charlie Rowley estiveram em uma farmácia, onde Rowley queria comprar remédios. Depois foram beber alguma coisa para comer em um centro batista.
Mas quando voltaram para Muggleton Road, Rowley começou a se sentir mal e apresentava os mesmos sintomas que seu parceiro. "Começou a ficar com muito calor e a suar. Foi tomar um banho, esteve um momento em seu quarto, mas quando saiu não estava se sentindo bem", explicou seu amigo. "Estava tonta, com os olhos vermelhos. Parecia que estava em outro mundo, estava tendo alucinações".
"Nunca a havia visto assim antes", recorda Sam Hobson, que ligou para a ambulância "muito assustado".
Os serviços de emergência foram avisados às 15h30, de acordo com fontes da polícia. Em princípio, os responsáveis da investigação acreditaram que os dois pacientes haviam sido drogados com uma substância tóxica.
Charlie Rowley "costuma usar drogas, mas Dawn não. Ela quer parar", explica Hobson, que acredita que "devem ter sido contaminados" em Salisbury.
No entanto, na segunda-feira, "devido aos sintomas" dos dois, enviaram amostras para um laboratório militar em Porton Down, assinalou Neil Basu, responsável pelo serviço antiterrorista.
Anunciaram na quarta-feira à noite que haviam sido vítimas do Novichok, "o mesmo agente nervoso com o qual envenenaram Yulia e Sergei Skipral", uma substância fabricada na União Soviética pela qual Londres acusou Moscou de ter tentado matar este ex-espião russo asilado em território britânico.
Cinco lugares se encontram sob isolamento policial, dois deles em Salisbury: o parque Queen Elizabeth Gardens e uma lixeira em frente a uma residência para pessoas sem-teto.
Também estão sob isolamento policial outros três lugares em Annesbury: um centro batista, a farmácia Boots e o apartamento em Muggleton Road, onde o casal envenenado mora.
Mais de 100 detetives dos serviços antiterroristas foram mobilizados para ajudar a polícia local.
"Nenhuma outra pessoa apresentou sintomas parecidos aos do casal envenenado" e o risco para o público é "baixo", informou a polícia britânica.
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