Níger continuará recebendo solicitantes de refúgio da ONU, diz presidente
Niamei, 7 Jul 2018 (AFP) - O Níger continuará sendo um país de trânsito para os solicitantes de refúgio, enviados principalmente da Líbia pela ONU, indicou neste sábado (7) seu presidente Mahamadou Issoufou.
"Somos um povo aberto à hospitalidade, somos um povo generoso, recebemos as pessoas em dificuldade (...) é a tradição de nosso país", declarou o presidente após receber uma delegação da ONU liderada pela vice-secretária-geral, Amina Mohamed.
"O essencial é que as pessoas não fiquem muito tempo no Níger, o trânsito pelo Níger tem que ser muito rápido, que o tempo seja mínimo, é a única condição", explicou Issoufou à imprensa.
O presidente saudou "a boa colaboração" com a União Europeia (UE) na luta contra a imigração clandestina, mas considerou que o fundo de 1,8 bilhão de euros da UE para o seu país "não é suficiente". "É uma gota de água na necessidade de financiamento", disse.
Também saudou a "boa colaboração" com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), agência que organiza a transferência para Niamey dos refugiados bloqueados na vizinha Líbia, à espera que um país os receba.
Segundo o Acnur, tratam-se de refugiados "vulneráveis" e que vivem sobretudo em campos de "detenção" líbios.
O norte do Níger é uma grande área de trânsito dos migrantes que buscam chegar à Europa passando pela Líbia.
Segundo Niamey, as medidas de segurança e jurídicas mobilizadas na região com o apoio da UE permitiram reduzir consideravelmente o fluxo de candidatos.
"Somos um povo aberto à hospitalidade, somos um povo generoso, recebemos as pessoas em dificuldade (...) é a tradição de nosso país", declarou o presidente após receber uma delegação da ONU liderada pela vice-secretária-geral, Amina Mohamed.
"O essencial é que as pessoas não fiquem muito tempo no Níger, o trânsito pelo Níger tem que ser muito rápido, que o tempo seja mínimo, é a única condição", explicou Issoufou à imprensa.
O presidente saudou "a boa colaboração" com a União Europeia (UE) na luta contra a imigração clandestina, mas considerou que o fundo de 1,8 bilhão de euros da UE para o seu país "não é suficiente". "É uma gota de água na necessidade de financiamento", disse.
Também saudou a "boa colaboração" com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), agência que organiza a transferência para Niamey dos refugiados bloqueados na vizinha Líbia, à espera que um país os receba.
Segundo o Acnur, tratam-se de refugiados "vulneráveis" e que vivem sobretudo em campos de "detenção" líbios.
O norte do Níger é uma grande área de trânsito dos migrantes que buscam chegar à Europa passando pela Líbia.
Segundo Niamey, as medidas de segurança e jurídicas mobilizadas na região com o apoio da UE permitiram reduzir consideravelmente o fluxo de candidatos.
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