EUA devolveu menores de cinco anos 'elegíveis' a suas famílias
Washington, 12 Jul 2018 (AFP) - Os Estados Unidos asseguraram nesta quinta-feira (12) que reuniram com suas famílias todos os menores de cinco anos que cruzaram a fronteira ilegalmente com adultos e eram "elegíveis" de serem devolvidos, mas dezenas permanecem no limbo após o prazo estabelecido pela justiça.
O governo de Donald Trump enfrentou nas últimas semanas uma avalanche de críticas por sua política migratória de "tolerância zero".
Esta medida, anunciada em 7 de maio e aplicada até 20 de junho, levou à prisão de todos os adultos que entraram no país sem autorização, com a consequente separação dos menores que os acompanhavam. Cerca de 3.000 crianças foram levadas a abrigos e casas de acolhimento em todo o país.
Uma juíza federal ordenou que todos os menores de cinco anos deviam ser devolvidos a suas famílias até 10 de julho. E deu o prazo até 26 de julho para que todas as crianças acima dessa idade fossem devolvidas.
Mas das 103 crianças menores de cinco anos contempladas pela ordem judicial, só 57 foram devolvidas a seus pais por cumprirem os requisitos estabelecidos pela lei, enquanto 46 foram consideradas "inelegíveis", apontou o Departamento de Segurança Nacional (DHS).
Entre os 46 que ainda seguem sob proteção do governo, 22 estão nessa situação por problemas de segurança dos adultos envolvidos - 11 por antecedentes penais graves de assassinato, crueldade infantil, tráfico de pessoas ou violência doméstica - e 24 porque os adultos não reuniam as condições necessárias para recebê-los.
As autoridades determinaram que sete adultos não eram os pais das crianças e que 12 pais já tinham sido deportados e deviam ser contatados. Uma criança menor de cinco anos esteve detida por mais de um ano porque não se sabe a localização dos pais, apontou o DHS.
"O povo americano deu a este governo um mandato para acabar com a anarquia na fronteira, e o presidente Trump cumpre sua promessa de fazer exatamente isso", indicaram em uma declaração conjunta a secretária do DHS, Kirstjen Nielsen; o secretário de Saúde, Alex Azar; e o procurador-geral, Jeff Sessions.
"Os procedimentos de investigação minuciosos de nossas agências ajudaram a impedir que as crianças fossem reunidas com um suposto assassino, um adulto condenado por crueldade infantil e adultos que não eram seus pais", acrescentaram.
O governo de Donald Trump enfrentou nas últimas semanas uma avalanche de críticas por sua política migratória de "tolerância zero".
Esta medida, anunciada em 7 de maio e aplicada até 20 de junho, levou à prisão de todos os adultos que entraram no país sem autorização, com a consequente separação dos menores que os acompanhavam. Cerca de 3.000 crianças foram levadas a abrigos e casas de acolhimento em todo o país.
Uma juíza federal ordenou que todos os menores de cinco anos deviam ser devolvidos a suas famílias até 10 de julho. E deu o prazo até 26 de julho para que todas as crianças acima dessa idade fossem devolvidas.
Mas das 103 crianças menores de cinco anos contempladas pela ordem judicial, só 57 foram devolvidas a seus pais por cumprirem os requisitos estabelecidos pela lei, enquanto 46 foram consideradas "inelegíveis", apontou o Departamento de Segurança Nacional (DHS).
Entre os 46 que ainda seguem sob proteção do governo, 22 estão nessa situação por problemas de segurança dos adultos envolvidos - 11 por antecedentes penais graves de assassinato, crueldade infantil, tráfico de pessoas ou violência doméstica - e 24 porque os adultos não reuniam as condições necessárias para recebê-los.
As autoridades determinaram que sete adultos não eram os pais das crianças e que 12 pais já tinham sido deportados e deviam ser contatados. Uma criança menor de cinco anos esteve detida por mais de um ano porque não se sabe a localização dos pais, apontou o DHS.
"O povo americano deu a este governo um mandato para acabar com a anarquia na fronteira, e o presidente Trump cumpre sua promessa de fazer exatamente isso", indicaram em uma declaração conjunta a secretária do DHS, Kirstjen Nielsen; o secretário de Saúde, Alex Azar; e o procurador-geral, Jeff Sessions.
"Os procedimentos de investigação minuciosos de nossas agências ajudaram a impedir que as crianças fossem reunidas com um suposto assassino, um adulto condenado por crueldade infantil e adultos que não eram seus pais", acrescentaram.
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