CIDH expressa preocupação com situação de migrantes da caravana
Washington, 24 Out 2018 (AFP) - A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) expressou nesta terça-feira (23) a sua preocupação com a situação dos migrantes da caravana que avança em direção aos Estados Unidos, dizendo que vê com inquietação os pronunciamentos das autoridades americanas, que afirmam que a marcha incluiu muitos criminosos.
"A CIDH observou que o percurso da caravana gerou reações e medidas hostis por parte de várias autoridades em países de trânsito e destino contra as pessoas migrantes e defensoras dos direitos humanos", disse o organismo, uma entidade autônoma da Organização dos Estados Americanos (OEA).
A caravana de migrantes, composta, segundo a ONU, por cerca de 7.000 pessoas, deixou San Pedro Sula, em Honduras, em 13 de outubro, e atualmente transita pelo sul do México.
A comissão também disse que observa com "preocupação os pronunciamentos das autoridades americanas categorizando a caravana como uma ameaça à soberania e à segurança nacional, e afirmando que esse movimento de migrantes e solicitantes de refúgio inclui muitos criminosos".
O presidente americano, Donald Trump, alertou que a caravana constitui uma emergência nacional, e ameaçou fechar completamente a fronteira, trazendo à tona um de seus temas favoritos de campanha, quando faltam apenas duas semanas para as eleições legislativas nos Estados Unidos.
Na segunda-feira, disse que dentro da caravana estão misturados com os migrantes "criminosos e pessoas do Oriente Médio não identificadas".
A CIDH fez várias recomendações, inclusive para que garantam "o direito de solicitar e receber refúgio de pessoas que requerem proteção internacional", os princípios de unidade familiar e o respeito aos menores.
"A CIDH observou que o percurso da caravana gerou reações e medidas hostis por parte de várias autoridades em países de trânsito e destino contra as pessoas migrantes e defensoras dos direitos humanos", disse o organismo, uma entidade autônoma da Organização dos Estados Americanos (OEA).
A caravana de migrantes, composta, segundo a ONU, por cerca de 7.000 pessoas, deixou San Pedro Sula, em Honduras, em 13 de outubro, e atualmente transita pelo sul do México.
A comissão também disse que observa com "preocupação os pronunciamentos das autoridades americanas categorizando a caravana como uma ameaça à soberania e à segurança nacional, e afirmando que esse movimento de migrantes e solicitantes de refúgio inclui muitos criminosos".
O presidente americano, Donald Trump, alertou que a caravana constitui uma emergência nacional, e ameaçou fechar completamente a fronteira, trazendo à tona um de seus temas favoritos de campanha, quando faltam apenas duas semanas para as eleições legislativas nos Estados Unidos.
Na segunda-feira, disse que dentro da caravana estão misturados com os migrantes "criminosos e pessoas do Oriente Médio não identificadas".
A CIDH fez várias recomendações, inclusive para que garantam "o direito de solicitar e receber refúgio de pessoas que requerem proteção internacional", os princípios de unidade familiar e o respeito aos menores.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.