Parlamento iraquiano dá sua confiança a 14 ministros
Bagdá, 25 Out 2018 (AFP) - O Parlamento iraquiano anunciou, nesta quarta-feira (24) à noite, que deu a sua confiança a 14 ministros do governo do independente Adel Abdel Mahdi, mas os cargos-chave de Defesa e Interior seguem vazios.
Os 220 deputados presentes - dos 329 eleitos em maio, em uma Câmara muito fragmentada - votaram a favor do programa de governo de Abdel Mahdi.
Aos 76 anos, este ex-ministro de Petróleo conseguiu encarnar um incomum consenso em um país cercado por duas potências inimigas, Irã e Estados Unidos.
Os deputados deram a sua confiança a 14 ministros, incluindo aos de Relações Exteriores, Finanças e Petróleo.
Depois disso, o Parlamento suspendeu a sessão e anunciou que esta será retomada em 6 de novembro para completar o Executivo.
O novo governo enfrenta o grande desafio de reconstrução, em um país arrasado por três años de ocupação dos extremistas do grupo Estado Islâmico (EI) e de duros combates.
E terá que fazer frente a várias chagas que provocaram manifestações que derivaram em atos violentos: a prevaricação no 12º país mais corrupto do mundo, a escassez de eletricidade e um serviço público falido. No verão, 100.000 pessoas foram hospitalizadas por intoxicação com água na província de Basra (sul).
Abdel Mahdi decidiu, pela primeira vez desde as eleições multipartidaristas 2005, prescindir de adjuntos - o seu antecessor tinha três.
Entre os ministros que obtiveram a confiança do Parlamento estão Thamer Al-Ghadban para Petróleo (ocupou o cargo de 2004 a 2005), o curdo Fuad Hussein para Finanças, e Mohamed Ali Al-Hakim (ex-embaixador do Iraque na ONU) para Relações Exteriores, e Luai Al-Jatib, pesquisador no setor da energia, para a pasta de Eletricidade.
ak-sbh/mf/jvb/cb/mvv
Os 220 deputados presentes - dos 329 eleitos em maio, em uma Câmara muito fragmentada - votaram a favor do programa de governo de Abdel Mahdi.
Aos 76 anos, este ex-ministro de Petróleo conseguiu encarnar um incomum consenso em um país cercado por duas potências inimigas, Irã e Estados Unidos.
Os deputados deram a sua confiança a 14 ministros, incluindo aos de Relações Exteriores, Finanças e Petróleo.
Depois disso, o Parlamento suspendeu a sessão e anunciou que esta será retomada em 6 de novembro para completar o Executivo.
O novo governo enfrenta o grande desafio de reconstrução, em um país arrasado por três años de ocupação dos extremistas do grupo Estado Islâmico (EI) e de duros combates.
E terá que fazer frente a várias chagas que provocaram manifestações que derivaram em atos violentos: a prevaricação no 12º país mais corrupto do mundo, a escassez de eletricidade e um serviço público falido. No verão, 100.000 pessoas foram hospitalizadas por intoxicação com água na província de Basra (sul).
Abdel Mahdi decidiu, pela primeira vez desde as eleições multipartidaristas 2005, prescindir de adjuntos - o seu antecessor tinha três.
Entre os ministros que obtiveram a confiança do Parlamento estão Thamer Al-Ghadban para Petróleo (ocupou o cargo de 2004 a 2005), o curdo Fuad Hussein para Finanças, e Mohamed Ali Al-Hakim (ex-embaixador do Iraque na ONU) para Relações Exteriores, e Luai Al-Jatib, pesquisador no setor da energia, para a pasta de Eletricidade.
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