Deputados argentinos aprovam orçamento com medidas de austeridade
Buenos Aires, 25 Out 2018 (AFP) - A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou nesta quinta-feira em primeira votação o orçamento para 2019, que inclui cortes importantes nos gastos público para alcançar a meta de déficit fiscal estabelecido em um acordo com o FMI.
A agitada sessão de mais de 14 horas terminou com uma votação de 138 deputados a favor, 103 contra e oito abstenções, anunciou o presidente da Câmara, Emilio Monzo.
O projeto passará agora ao Senado para a aprovação definitiva.
"Estamos em uma crise e o governo deve assumir a responsabilidade. O estresse social e a recessão nos obrigam a sancionar a lei. Não ter orçamento seria uma derrota para o país", disse o deputado governista Mario Negri no discurso de encerramento da sessão nesta quinta-feira.
O orçamento para o último ano de governo do presidente liberal Mauricio Macri contempla um corte de gastos de quase 400 bilhões de pesos (quase 10 bilhões de dólares) em praticamente todas as áreas, com o objetivo de reduzir a zero o déficit fiscal primário que fechou 2017 em 3,9% do PIB.
A meta é parte do acordo concluído com o Fundo Monetário Internacional, que assegura um auxílio financeiro para a Argentina de 57,1 bilhões de dólares até o primeiro trimestre de 2020.
A Argentina enfrenta uma crise econômica que provocou uma desvalorização da moeda de 50% no decorrer do ano, assim como uma inflação projetada de mais de 40% para o fim de 2018 e uma queda da atividade econômica de 2,6%.
A agitada sessão de mais de 14 horas terminou com uma votação de 138 deputados a favor, 103 contra e oito abstenções, anunciou o presidente da Câmara, Emilio Monzo.
O projeto passará agora ao Senado para a aprovação definitiva.
"Estamos em uma crise e o governo deve assumir a responsabilidade. O estresse social e a recessão nos obrigam a sancionar a lei. Não ter orçamento seria uma derrota para o país", disse o deputado governista Mario Negri no discurso de encerramento da sessão nesta quinta-feira.
O orçamento para o último ano de governo do presidente liberal Mauricio Macri contempla um corte de gastos de quase 400 bilhões de pesos (quase 10 bilhões de dólares) em praticamente todas as áreas, com o objetivo de reduzir a zero o déficit fiscal primário que fechou 2017 em 3,9% do PIB.
A meta é parte do acordo concluído com o Fundo Monetário Internacional, que assegura um auxílio financeiro para a Argentina de 57,1 bilhões de dólares até o primeiro trimestre de 2020.
A Argentina enfrenta uma crise econômica que provocou uma desvalorização da moeda de 50% no decorrer do ano, assim como uma inflação projetada de mais de 40% para o fim de 2018 e uma queda da atividade econômica de 2,6%.
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