Crise política em Sri Lanka preocupa comunidade internacional
Colombo, 27 Out 2018 (AFP) - Sri Lanka se encontrava neste sábado mergulhada em uma crise política que preocupa a comunidade internacional, depois da decisão do presidente Maithripala Sirisena de nomear como primeiro-minstro seu antecessor, o autoritário Mahinda Rajapakse.
O presidente suspendeu neste sábado o Parlamento até 16 de novembre, segundo fontes parlamentares.
Na véspera, ele demitiu seu aliado na coalizão no poder, o primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe, para substituí-lo por Rajapakse, que liderou o Sri Lanka com mão de ferro entre 2005 e 2015, e pôs um fim aos combates entre a minoria em 2009 Tâmil e a maioria cingalesa, através de um banho de sangue.
Wickremesinghe, de 69 anos, lamentou essa decisão, que considerou inconstitucional e pediu uma sessão extraordinária do Parlamento, uma maneira de provar que ele ainda tem uma maioria, já que, segundo ele, esta instância é a única que pode dispensá-lo.
O presidente do Parlamento Karu Jayasuriya deve agora decidir quem ele reconhece como primeiro-ministro. Neste sábado, em um comunicado, pediu calma e moderação, bem como uma solução rápida para esta crise.
A próxima sessão do Parlamento, que tem 225 membros, deveria começar em 5 de novembro para discutir os orçamentos de 2019.
Rajapakse, 72 anos, aclamado por partidários reunidos em frente à sua casa em Colombo, pediu a Wickremesinghe na sexta-feira que fosse embora.
De sua sacada, disse que o partido de seu rival deveria "respeitar a democracia, respeitar o país e respeitar a lei".
Esta crise é observada com preocupação pela comunidade internacional, que apela a todas as partes para que respeitem a Constituição e se abstenham de usar a violência.
Wickremesinghe, que havia sido deposto em 2004 pelo então presidente, emendou a Constituição em 2015 para impedir o poder presidencial de afastar um primeiro-ministro. O que não impediu a decisão de Sirisena, tomada na sexta-feira.
O presidente suspendeu neste sábado o Parlamento até 16 de novembre, segundo fontes parlamentares.
Na véspera, ele demitiu seu aliado na coalizão no poder, o primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe, para substituí-lo por Rajapakse, que liderou o Sri Lanka com mão de ferro entre 2005 e 2015, e pôs um fim aos combates entre a minoria em 2009 Tâmil e a maioria cingalesa, através de um banho de sangue.
Wickremesinghe, de 69 anos, lamentou essa decisão, que considerou inconstitucional e pediu uma sessão extraordinária do Parlamento, uma maneira de provar que ele ainda tem uma maioria, já que, segundo ele, esta instância é a única que pode dispensá-lo.
O presidente do Parlamento Karu Jayasuriya deve agora decidir quem ele reconhece como primeiro-ministro. Neste sábado, em um comunicado, pediu calma e moderação, bem como uma solução rápida para esta crise.
A próxima sessão do Parlamento, que tem 225 membros, deveria começar em 5 de novembro para discutir os orçamentos de 2019.
Rajapakse, 72 anos, aclamado por partidários reunidos em frente à sua casa em Colombo, pediu a Wickremesinghe na sexta-feira que fosse embora.
De sua sacada, disse que o partido de seu rival deveria "respeitar a democracia, respeitar o país e respeitar a lei".
Esta crise é observada com preocupação pela comunidade internacional, que apela a todas as partes para que respeitem a Constituição e se abstenham de usar a violência.
Wickremesinghe, que havia sido deposto em 2004 pelo então presidente, emendou a Constituição em 2015 para impedir o poder presidencial de afastar um primeiro-ministro. O que não impediu a decisão de Sirisena, tomada na sexta-feira.
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