Georgianos elegem seu presidente
Tbilisi, 28 Out 2018 (AFP) - Os georgianos votaram neste domingo para eleger seu presidente, pela última vez através do sufrágio universal, numa eleição considerada como um teste para o partido no poder.
Os favoritos são a ex-embaixadora na França e ex-ministra das Relações Exteriores Salomé Zourabishvili, apoiada pelo partido no poder Sonho Georgiano, e o líder da oposição Grigol Vachadze, que também foi chefe da diplomacia.
A votação terminou às 20h00 (13h00 no horário de brasília). Os primeiros resultados oficiais serão anunciados a meia-noite.
De acordo com pesquisas de boca de urna, realizadas pelo instituto americano Edison Research, os dois favoritos estariam praticamente empatados com 40% dos votos. Se este empate for confirmado e nenhum candidato ultrapassar 50% dos votos, um segundo turno será realizado para eleger o presidente georgiano, cuja função será basicamente simbólica após uma recente reforma constitucional neste país.
No entanto, o presidente do Parlamento georgiano, Irakli Kobakhidze, um dos líderes do partido no poder, assegurou que Salomé Zourabichvili "provavelmente será proclamada vencedora no primeiro turno".
Por sua vez, Vachadze denunciou que o governo "prepara uma fraude eleitoral".
Apesar dessas discrepâncias, Zourabishvili e Vachadze convergem em vários pontos: ambos militam para uma aproximação com a União Europeia e a Otan.
Grigol Vachadze, apoiado pelo Movimento Nacional Unificado fundado pelo ex-presidente Mikheil Saakashvili - atualmente no exílio - e dez outras formações políticas, critica o partido no poder de fracassar na tentativa de reduzir a pobreza neste país de 4,5 milhões de habitantes.
Se eleito, ele organizará eleições legislativas antecipadas, conforme exigem os partidos da oposição.
A investidura do novo presidente da República marcará a entrada em vigor de uma nova Constituição, na qual o papel do presidente se tornará essencialmente protocolar.
Além disso, a partir de 2024, o presidente será eleito por um colégio eleitoral de 300 membros.
A oposição denunciou a reforma constitucional adotada em setembro de 2017 por considerá-la adaptada para servir ao Sonho Georgiano.
Mais de 3,5 milhões de pessoas foram convocadas para votar nestas eleições, seguidas por observadores internacionais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
Os favoritos são a ex-embaixadora na França e ex-ministra das Relações Exteriores Salomé Zourabishvili, apoiada pelo partido no poder Sonho Georgiano, e o líder da oposição Grigol Vachadze, que também foi chefe da diplomacia.
A votação terminou às 20h00 (13h00 no horário de brasília). Os primeiros resultados oficiais serão anunciados a meia-noite.
De acordo com pesquisas de boca de urna, realizadas pelo instituto americano Edison Research, os dois favoritos estariam praticamente empatados com 40% dos votos. Se este empate for confirmado e nenhum candidato ultrapassar 50% dos votos, um segundo turno será realizado para eleger o presidente georgiano, cuja função será basicamente simbólica após uma recente reforma constitucional neste país.
No entanto, o presidente do Parlamento georgiano, Irakli Kobakhidze, um dos líderes do partido no poder, assegurou que Salomé Zourabichvili "provavelmente será proclamada vencedora no primeiro turno".
Por sua vez, Vachadze denunciou que o governo "prepara uma fraude eleitoral".
Apesar dessas discrepâncias, Zourabishvili e Vachadze convergem em vários pontos: ambos militam para uma aproximação com a União Europeia e a Otan.
Grigol Vachadze, apoiado pelo Movimento Nacional Unificado fundado pelo ex-presidente Mikheil Saakashvili - atualmente no exílio - e dez outras formações políticas, critica o partido no poder de fracassar na tentativa de reduzir a pobreza neste país de 4,5 milhões de habitantes.
Se eleito, ele organizará eleições legislativas antecipadas, conforme exigem os partidos da oposição.
A investidura do novo presidente da República marcará a entrada em vigor de uma nova Constituição, na qual o papel do presidente se tornará essencialmente protocolar.
Além disso, a partir de 2024, o presidente será eleito por um colégio eleitoral de 300 membros.
A oposição denunciou a reforma constitucional adotada em setembro de 2017 por considerá-la adaptada para servir ao Sonho Georgiano.
Mais de 3,5 milhões de pessoas foram convocadas para votar nestas eleições, seguidas por observadores internacionais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
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