Presidente palestino promete se opor a qualquer iniciativa de paz de Trump
Ramallah, Territórios palestinos, 28 Out 2018 (AFP) - O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, reiterou neste domingo que vai se opor a qualquer proposta de paz que venha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Em uma mensagem durante a abertura de uma reunião do conselho central da Organização de Libertação da Palestina (OLP), Abbas disse que os palestinos estão enfrentando a "fase mais perigosa" de sua história, devido a uma série de medidas tomadas por Trump, como o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel.
Abbas boicota o governo Trump desde essa decisão, tomada em dezembro passado, considerando que os Estados Unidos renunciaram à neutralidade que deve ser mantida por alguém que interceda entre duas partes.
Agora, espera que Washington lance um plano de paz nos próximos meses.
Abbas comparou a proposta esperada de Trump com a Declaração Balfour de 1917, na qual o governo britânico se comprometeu com a criação de um Estado judeu na Palestina.
"Mas se a Declaração de Balfour passou, este acordo não será aprovado", antecipou o presidente da Autoridade Palestina.
Os Estados Unidos também cortaram centenas de milhões de dólares em ajuda aos palestinos, em retaliação à recusa de Abbas de se reunir com ele e membros de sua administração.
Em uma mensagem durante a abertura de uma reunião do conselho central da Organização de Libertação da Palestina (OLP), Abbas disse que os palestinos estão enfrentando a "fase mais perigosa" de sua história, devido a uma série de medidas tomadas por Trump, como o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel.
Abbas boicota o governo Trump desde essa decisão, tomada em dezembro passado, considerando que os Estados Unidos renunciaram à neutralidade que deve ser mantida por alguém que interceda entre duas partes.
Agora, espera que Washington lance um plano de paz nos próximos meses.
Abbas comparou a proposta esperada de Trump com a Declaração Balfour de 1917, na qual o governo britânico se comprometeu com a criação de um Estado judeu na Palestina.
"Mas se a Declaração de Balfour passou, este acordo não será aprovado", antecipou o presidente da Autoridade Palestina.
Os Estados Unidos também cortaram centenas de milhões de dólares em ajuda aos palestinos, em retaliação à recusa de Abbas de se reunir com ele e membros de sua administração.
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