Turquia bombardeia milícia curda apoiada por Washington na Síria
Istambul, 28 Out 2018 (AFP) - O Exército turco bombardeou, neste domingo (28), posições no norte da Síria de uma milícia curda apoiada pelos Estados Unidos, mas considerada "terrorista" por Ancara, informou a agência de notícias estatal turca Anadolu.
No dia seguinte a uma reunião de cúpula entre Turquia, Rússia, França e Alemanha sobre a Síria, em Istambul, a artilharia turca bombardeou posições das Unidades de Proteção do Povo Curdo(YPG) na margem leste do Eufrates, na região de Kobane (Ain al-Arab, em árabe), informou a Anadolu.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou em várias ocasiões nos últimos dias de lançar uma ofensiva na parte leste do Eufrates, depois de duas operações anteriores na zona oeste do rio.
Na sexta-feira, Erdogan emitiu um "último aviso" às YPG.
De acordo com a Anadolu, os bombardeios turcos deste domingo visaram abrigos e trincheiras das YPG em uma colina localizada na margem leste do Eufrates, em frente à cidade de Jarablous.
As YPG fazem parte de uma coalizão árabe-curda, as Forças Democráticas Sírias (FDS), que é apoiada pelos Estados Unidos para combater o grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Mas Ancara considera as YPG como o braço armado da extensão na Síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), um grupo que trava uma guerra de guerrilha sangrenta em solo turco desde 1984.
Enquanto o PKK é considerado um grupo "terrorista" pelos aliados ocidentais da Turquia, esse não é o caso para as YPG.
O apoio dos Estados Unidos a esse grupo é um dos principais pontos de discórdia entre Ancara e Washington, aliados na Otan e cujas relações se deterioraram desde 2016.
Uma ofensiva turca em grande escala a leste do rio Eufrates poderia agravar ainda mais as tensões entre os dois países.
A Turquia é muito ativa na Síria, onde apoia a oposição ao regime de Bashar al-Assad.
Mas, nos últimos anos, concentrou-se suas atividades principalmente contra as milícias curdas sírias em sua fronteira, ao considerá-las uma ameaça à sua segurança nacional.
A Turquia teme que o estabelecimento de um "Estado curdo" em sua fronteira inflame as ambições separatistas em seu território.
Desde 2016, o Exército turco lançou duas ofensivas no norte da Síria, a oeste do Eufrates, para expulsar os jihadistas sua fronteira e evitar a junção das várias zonas controladas pelas YPG.
No dia seguinte a uma reunião de cúpula entre Turquia, Rússia, França e Alemanha sobre a Síria, em Istambul, a artilharia turca bombardeou posições das Unidades de Proteção do Povo Curdo(YPG) na margem leste do Eufrates, na região de Kobane (Ain al-Arab, em árabe), informou a Anadolu.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou em várias ocasiões nos últimos dias de lançar uma ofensiva na parte leste do Eufrates, depois de duas operações anteriores na zona oeste do rio.
Na sexta-feira, Erdogan emitiu um "último aviso" às YPG.
De acordo com a Anadolu, os bombardeios turcos deste domingo visaram abrigos e trincheiras das YPG em uma colina localizada na margem leste do Eufrates, em frente à cidade de Jarablous.
As YPG fazem parte de uma coalizão árabe-curda, as Forças Democráticas Sírias (FDS), que é apoiada pelos Estados Unidos para combater o grupo extremista Estado Islâmico (EI).
Mas Ancara considera as YPG como o braço armado da extensão na Síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), um grupo que trava uma guerra de guerrilha sangrenta em solo turco desde 1984.
Enquanto o PKK é considerado um grupo "terrorista" pelos aliados ocidentais da Turquia, esse não é o caso para as YPG.
O apoio dos Estados Unidos a esse grupo é um dos principais pontos de discórdia entre Ancara e Washington, aliados na Otan e cujas relações se deterioraram desde 2016.
Uma ofensiva turca em grande escala a leste do rio Eufrates poderia agravar ainda mais as tensões entre os dois países.
A Turquia é muito ativa na Síria, onde apoia a oposição ao regime de Bashar al-Assad.
Mas, nos últimos anos, concentrou-se suas atividades principalmente contra as milícias curdas sírias em sua fronteira, ao considerá-las uma ameaça à sua segurança nacional.
A Turquia teme que o estabelecimento de um "Estado curdo" em sua fronteira inflame as ambições separatistas em seu território.
Desde 2016, o Exército turco lançou duas ofensivas no norte da Síria, a oeste do Eufrates, para expulsar os jihadistas sua fronteira e evitar a junção das várias zonas controladas pelas YPG.
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