Ex-diretor de banco é condenado a 10 anos por lavar dinheiro da PDVSA
Miami, 29 Out 2018 (AFP) - Matthias Krull, ex-executivo do banco privado suíço Juilis Baer, que tinha admitido em agosto sua culpa em um esquema milionário de lavagem de dinheiro roubado da petroleira venezuelana PDVSA, foi condenado nesta segunda-feira (29) a dez anos de prisão, anunciou a Justiça americana.
Krull, cidadão alemão que vivia no Panamá, admitiu em agosto sua participação em um esquema para lavar dinheiro roubado da empresa estatal venezuelana quando trabalhou para o banco privado Julius Baer.
Ele foi assessor de clientes no banco, além de vice-presidente do Julius Baer Panamá, segundo disse à AFP uma porta-voz da instituição.
Um tribunal federal de Miami também lhe condenou a pagar multa de 50 mil dólares e ordenou o confisco de 600 mil dólares em bens, afirmou o comunicado da Justiça.
Krull foi posto em liberdade após pagar fiança de cinco milhões de dólares, mas deverá se apresentar à prisão em 29 de abril, indicou a agência Bloomberg News.
O condenado admitiu que atraiu clientes privados, particularmente da Venezuela. Um deles é o venezuelano Francisco Convit, acionista da Derwick Associates que foi considerado culpado de lavagem de dinheiro em 16 de agosto nesta mesma operação.
Entre os demais clientes de Krull culpados pela Justiça neste caso estão alguns cujos nomes ainda não foram revelados.
Até agora, a Promotoria nomeou os venezuelanos Carmelo Urdaneta, ex-assessor jurídico do Ministério de Petróleo e Mineração; Abraham Ortega, ex-executivo da PDVSA; José Vicente "Chente" Amparan, empresário classificado como "lavador de dinheiro profissional" com vínculos na Espanha e em Malta; Mario Bonilla Vallera.
Também foram acusados o português Hugo Ramalho, o uruguaio Marcelo Gutiérrez Acosta y Lara e o colombiano Gustavo Hernández Frieri.
an-lm/gv/ll/mvv
JULIUS BAER GRUPPE AG
Krull, cidadão alemão que vivia no Panamá, admitiu em agosto sua participação em um esquema para lavar dinheiro roubado da empresa estatal venezuelana quando trabalhou para o banco privado Julius Baer.
Ele foi assessor de clientes no banco, além de vice-presidente do Julius Baer Panamá, segundo disse à AFP uma porta-voz da instituição.
Um tribunal federal de Miami também lhe condenou a pagar multa de 50 mil dólares e ordenou o confisco de 600 mil dólares em bens, afirmou o comunicado da Justiça.
Krull foi posto em liberdade após pagar fiança de cinco milhões de dólares, mas deverá se apresentar à prisão em 29 de abril, indicou a agência Bloomberg News.
O condenado admitiu que atraiu clientes privados, particularmente da Venezuela. Um deles é o venezuelano Francisco Convit, acionista da Derwick Associates que foi considerado culpado de lavagem de dinheiro em 16 de agosto nesta mesma operação.
Entre os demais clientes de Krull culpados pela Justiça neste caso estão alguns cujos nomes ainda não foram revelados.
Até agora, a Promotoria nomeou os venezuelanos Carmelo Urdaneta, ex-assessor jurídico do Ministério de Petróleo e Mineração; Abraham Ortega, ex-executivo da PDVSA; José Vicente "Chente" Amparan, empresário classificado como "lavador de dinheiro profissional" com vínculos na Espanha e em Malta; Mario Bonilla Vallera.
Também foram acusados o português Hugo Ramalho, o uruguaio Marcelo Gutiérrez Acosta y Lara e o colombiano Gustavo Hernández Frieri.
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