Líder da extrema-direita francesa deseja "boa sorte" a Bolsonaro
Paris, 29 Out 2018 (AFP) - A líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, desejou nesta segunda-feira "boa sorte" ao presidente eleito Jair Bolsonaro, enquanto o partido no poder e os de esquerda na França se alarmavam pela vitória do candidato ultradireistista.
"Boa sorte ao novo Presidente Bolsonaro, que deverá ajustar a situação econômica, de segurança e democrática muito comprometida do Brasil", escreveu no Twitter a presidente da União Nacional (RN, ex-Frente Nacional).
Segundo ela, "os brasileiros acabam de punir a corrupção generalizada e a aterrorizante criminalidade que prosperaram nos governos de extrema-esquerda".
Já o partido do presidente Emmanuel Macron, A República em Marcha (LREM) expressou preocupação com a vitória de Jair Bolsonaro. "Nenhuma democracia está a salvo", reagiu no Twitter a porta-voz do LREM, Aurore Bergé, considerando que diante disso, "os democratas, os liberais têm uma obrigação de resultado".
Para o deputado do LREM Sacha Houlié, trata-se "de um novo retrocesso para as liberdades e a justiça social", um "novo avanço dos conservadores" que representa "novos desafios para os progressistas que deverão enfrentar a situação", tuitou.
Na esquerda, o secretário do Partido Socialista Olivier Faure expressou no Twitter seu "pesar" aos brasileiros "que viram a eleição de um xenófobo, homofóbico, misógino, admirador da ditadura, inimigo da imprensa, adorador das fake news".
"De um continente a outro, de Orban a Trump, de Salvini a Bolsonaro, a democracia vacila. Os nacionalista captam e se aproveitam do descontamento das populações. É preciso urgentemente acordar uma esperança humanista", acrescentou.
Para Eric Coquerel, deputado do partido França Insubmissa (esquerda radical), "depois de eliminar Lula por meio de uma pseudo-justiça, o neoliberalismo prefere Hitler a uma frente popular".
ggy/el/lp/mra/mr
Twitter
"Boa sorte ao novo Presidente Bolsonaro, que deverá ajustar a situação econômica, de segurança e democrática muito comprometida do Brasil", escreveu no Twitter a presidente da União Nacional (RN, ex-Frente Nacional).
Segundo ela, "os brasileiros acabam de punir a corrupção generalizada e a aterrorizante criminalidade que prosperaram nos governos de extrema-esquerda".
Já o partido do presidente Emmanuel Macron, A República em Marcha (LREM) expressou preocupação com a vitória de Jair Bolsonaro. "Nenhuma democracia está a salvo", reagiu no Twitter a porta-voz do LREM, Aurore Bergé, considerando que diante disso, "os democratas, os liberais têm uma obrigação de resultado".
Para o deputado do LREM Sacha Houlié, trata-se "de um novo retrocesso para as liberdades e a justiça social", um "novo avanço dos conservadores" que representa "novos desafios para os progressistas que deverão enfrentar a situação", tuitou.
Na esquerda, o secretário do Partido Socialista Olivier Faure expressou no Twitter seu "pesar" aos brasileiros "que viram a eleição de um xenófobo, homofóbico, misógino, admirador da ditadura, inimigo da imprensa, adorador das fake news".
"De um continente a outro, de Orban a Trump, de Salvini a Bolsonaro, a democracia vacila. Os nacionalista captam e se aproveitam do descontamento das populações. É preciso urgentemente acordar uma esperança humanista", acrescentou.
Para Eric Coquerel, deputado do partido França Insubmissa (esquerda radical), "depois de eliminar Lula por meio de uma pseudo-justiça, o neoliberalismo prefere Hitler a uma frente popular".
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