Supremo se pronuncia contra intervenção policial nas universidades
Brasília, 1 Nov 2018 (AFP) - O Supremo Tribunal Federal (STF) se pronunciou nesta quarta-feira contra a intervenção policial nas universidades públicas, após as operações realizadas em diversas instituições onde os estudantes expressavam sua rejeição ao então candidato e hoje presidente eleito Jair Bolsonaro.
Durante a audiência, nove ministros do STF avaliaram que as operações - decretadas por diversos tribunais regionais eleitorais - afetaram a liberdade de expressão e de pensamento das universidades.
"Não há direito democrático sem respeito às liberdades (...). A única força legítima que pode invadir as universidades é a das ideias livres e plurais. Qualquer outra é tirania", disse a ministra Cármen Lúcia, que relatou o caso.
Sua declaração foi apoiada pelos demais ministros do Supremo presentes.
Nas vésperas do segundo turno, realizado no dia 28 de outubro, policiais entraram em várias faculdades públicas para retirar cartazes contra o fascismo, após tribunais regionais eleitorais considerarem os atos como propaganda ilegal contra Bolsonaro.
Durante a audiência, nove ministros do STF avaliaram que as operações - decretadas por diversos tribunais regionais eleitorais - afetaram a liberdade de expressão e de pensamento das universidades.
"Não há direito democrático sem respeito às liberdades (...). A única força legítima que pode invadir as universidades é a das ideias livres e plurais. Qualquer outra é tirania", disse a ministra Cármen Lúcia, que relatou o caso.
Sua declaração foi apoiada pelos demais ministros do Supremo presentes.
Nas vésperas do segundo turno, realizado no dia 28 de outubro, policiais entraram em várias faculdades públicas para retirar cartazes contra o fascismo, após tribunais regionais eleitorais considerarem os atos como propaganda ilegal contra Bolsonaro.
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