Jovem é condenado a dez anos de prisão por ameaças de bomba antissemitas
Jerusalém, 22 Nov 2018 (AFP) - Um jovem americano de origem israelense foi condenado a dez anos de prisão, nesta quinta-feira (22), por ter lançado centenas de alertas de bomba, muitas delas de caráter antissemita, contra instituições judaicas em todo mundo - anunciou um tribunal de Israel.
A detenção do rapaz, que hoje está com 20 anos, em 2017, causou comoção, já que suas inúmeras ameaças fizeram pensar que o antissemitismo iria aumentar nos Estados Unidos, após a eleição do presidente Donald Trump.
Entre 15 de abril de 2015 e 8 de março de 2017, quase duas semanas antes de sua detenção, "ligou para cerca de 2.000 instituições, escolas, shoppings, delegacias, hospitais, instituições judaicas e instituições públicas, etc., ameaçando-os com a iminência de um ato de terrorismo", segundo a sentença do tribunal para menores de Tel-Aviv.
"Declarava que havia uma bomba no lugar" para que fosse evacuado, continuam os juízes.
Às vezes também enviava e-mails.
A defesa do acusado alegou que, por ser autista e ter um tumor no cérebro, talvez não estivesse consciente da gravidade de seus atos.
O tribunal reconheceu o autismo do jovem, mas afirmou que o acusado "possui um coeficiente intelectual elevado e compreende muito bem o alcance de seus gestos".
A detenção do rapaz, que hoje está com 20 anos, em 2017, causou comoção, já que suas inúmeras ameaças fizeram pensar que o antissemitismo iria aumentar nos Estados Unidos, após a eleição do presidente Donald Trump.
Entre 15 de abril de 2015 e 8 de março de 2017, quase duas semanas antes de sua detenção, "ligou para cerca de 2.000 instituições, escolas, shoppings, delegacias, hospitais, instituições judaicas e instituições públicas, etc., ameaçando-os com a iminência de um ato de terrorismo", segundo a sentença do tribunal para menores de Tel-Aviv.
"Declarava que havia uma bomba no lugar" para que fosse evacuado, continuam os juízes.
Às vezes também enviava e-mails.
A defesa do acusado alegou que, por ser autista e ter um tumor no cérebro, talvez não estivesse consciente da gravidade de seus atos.
O tribunal reconheceu o autismo do jovem, mas afirmou que o acusado "possui um coeficiente intelectual elevado e compreende muito bem o alcance de seus gestos".
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