EUA determina que pessoal diplomático 'não essencial' deixe Venezuela
Washington, 24 Jan 2019 (AFP) - Os Estados Unidos determinaram, nesta quinta-feira (24), que sua equipe diplomática não essencial deixe a Venezuela, mas não cumpriu a retirada completa ordenada por Nicolás Maduro, que Washington não reconhece mais como presidente.
O departamento americano de Estado emitiu um "alerta de segurança" no qual determina a saída do pessoal diplomático não essencial e pede aos cidadãos americanos na Venezuela que "considerem seriamente" abandonar o país.
Na quarta-feira, Maduro rompeu relações com Washington e deu 72 horas de prazo para a saída dos diplomatas americanos do país, após o presidente americano, Donald Trump, apoiar a proclamação do líder opositor Juan Guaidó como chefe interino do Executivo, e qualificar de "ilegítimo" o líder chavista.
O secretário americano de Estado, Mike Pompeo, declarou que Maduro não tem mais a "autoridade legal" para expulsar diplomatas.
Na quinta-feira, Pompeo advertiu que Maduro é responsável pela segurança dos diplomatas na Venezuela, destacando que "não há prioridade maior para o departamento de Estado que manter todas as pessoas" das missões diplomáticas "seguras".
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