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China acredita que sanções americanas prejudicarão o povo venezuelano

29/01/2019 09h58

Pequim, 29 Jan 2019 (AFP) - A China advertiu nesta terça-feira que as sanções americanas contra a empresa estatal de petróleo venezuelana PDVSA prejudicarão as pessoas comuns e devem complicar a situação no país.

As sanções anunciadas na segunda-feira acontecem em meio a disputa entre o presidente Nicolás Maduro e o líder da oposição, que tem o apoio dos Estados Unidos e de outros países ocidentais.

"Somos contrários às sanções unilaterais", disse a porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Geng Shuang.

"A experiência histórica mostra que as interferências externas ou sanções apenas complicarão a situação e não devem ajudar a resolver problemas práticos", completou Geng.

As sanções "levarão a uma deterioração na vida das pessoas na Venezuela e (aqueles que as impuseram) devem ser considerados responsáveis pelas graves consequências", disse.

A China representa um apoio financeiro vital para o governo venezuelano. Ao ser questionada se Pequim ainda reconhece Maduro como presidente, Geng repetiu que um representante especial foi enviado para a cerimônia de posse do venezuelano no início do mês.

A Rússia também apoia Maduro e chamou as sanções de "ilegais".

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