Trump acusa os democratas do "maior abuso de poder" da história dos EUA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou, nesta terça-feira (5), os democratas pelo "maior abuso de poder na história" dos Estados Unidos, depois do anúncio de uma nova investigação contra ele no Congresso.
"É o maior abuso de poder na história do nosso país. Os democratas estão obstruindo a justiça e não vão conseguir fazer nada", disse Trump em uma série de tuítes matinais em que incluiu a mensagem em letras maiúsculas: "PRESIDENTE ASSEDIADO".
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"O verdadeiro crime é o que os democratas estão fazendo e fizeram!", acrescentou.
Os democratas, que assumiram o controle da Câmara de Representantes em janeiro após as eleições no ano passado, suspeitam que Trump é responsável por crimes que podem levar à sua demissão.
A poderosa Comissão Judicial parlamentar lançou na segunda-feira (4) uma ampla investigação sobre o presidente Donald Trump, na qual pediu documentos de 80 personalidades e organizações, incluindo dois filhos do chefe de Estado republicano e seu genro, Jared Kushner.
A investigação se centra em suspeitas de "obstaculização da Justiça, corrupção e outros abusos de poder por parte do presidente Trump, seus associados e membros de sua administração".
Esta contactou 81 pessoas e organizações, entre elas Eric e Donald Jr. Trump; Allen Weisselberg, o diretor financeiro da empresa do presidente, a Organização Trump; o advogado pessoal do presidente, Jay Sekulow; ex-responsáveis da Casa Branca como Steve Bannon, Sean Spicer e Hope Hicks; além do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.
No e-mail que enviou a esses destinatários, a comissão os insta a entregar os documentos solicitados até 18 de março.
Trump qualificou de "farsa" a investigação democrata, mas assegurou que cooperaria "com todo mundo".
E, mais uma vez, rejeitou as suspeitas de conluio de sua equipe com a Rússia durante a campanha presidencial de 2016.
Sua porta-voz, Sarah Sanders, denunciou a investigação como "vergonhosa e abusiva".