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Como duas meninas sobreviveram a 44 horas perdidas em uma floresta

Leia e Caroline Carrico estavam bem quando foram encontradas - HUMBOLDT COUNTY SHERIFF"S OFFICE
Leia e Caroline Carrico estavam bem quando foram encontradas Imagem: HUMBOLDT COUNTY SHERIFF'S OFFICE

04/03/2019 15h13

Leia Carrico, de 8 anos, e sua irmã Caroline, de 5 anos, tinham desaparecido de sua casa na sexta-feira.

Duas meninas pequenas que saíram de casa sozinhas e acabaram se perdendo por dois dias em uma floresta nos Estados Unidos foram encontradas vivas e saudáveis.

Leia Carrico, de 8 anos, e sua irmã Caroline, de 5 anos, passaram 44 horas em uma mata fria e sob chuva no Estado da Califórnia.

As meninas foram encontradas abrigadas sob um arbusto. Elas tinham sobrevivido bebendo água acumulada em folhas de plantas e comendo barrinhas de cereal que tinham levado.

Elas estavam "de bom humor" quando foram encontradas, disse William Honsal, xerife do condado de Humboldt. Nos EUA, o xerife é o responsável pela aplicação da lei em um condado e seu departamento administra as forças policiais de uma região.

Honsal disse que encontrar as garotinhas "foi um milagre".

Desaparecimento das crianças

A mãe das meninas, Misty Carrico, procurou a polícia quando notou que as filhas não estavam em casa, na tarde de sexta.

Elas tinham pedido para sair em uma caminhada nos arredores da residência, mas a mãe não havia deixado.

Quando percebeu que as filhas tinham saído mesmo assim, Misty procurou por elas na casa de amigos e vizinhos e depois chamou o xerife.

Dezenas de policiais, bombeiros e voluntários fizeram parte da busca, que contou com cães e helicópteros.

As meninas foram encontradas na manhã de domingo (3), a 2,3 km de onde tinham saído, pouco antes de uma tempestade.

Elas contaram ao grupo de resgate que se perderam seguindo uma trilha de cervos e então tomaram a decisão de ficar onde estavam.

As duas foram atendidas por paramédicos, que disseram que elas estavam desidratadas e geladas, e depois se reencontraram com seus pais.

"É tão incrível ter essa notícia tão boa, saber que elas estão bem", disse Honsal. "Temos tantos episódios desse tipo que terminam em lágrimas e tragédia."