Pesquisa nos EUA mostra 51% de apoio a julgamento político de Trumo
Washington, 18 Nov 2019 (AFP) - Mais da metade das pessoas nos Estados Unidos acreditam que o presidente Donald Trump deveria ser submetido a um julgamento político e destituído do cargo por suas ações controversas na Ucrânia, segundo a primeira consulta após o início das audiências públicas no Congresso.
Cinquenta e um por cento dos entrevistados disseram acreditar que Trump deveria ser julgado e condenado no Senado americano, enquanto 6% se disseram favoráveis ao julgamento político, mas não ao impeachment, segundo pesquisa ABC News-Ipsos publicada nesta segunda-feira (18).
A cifra representa um aumento com relação a consultas anteriores desde que começaram na quarta-feira as audiências públicas no Comitê de Inteligência da Câmara de Representantes, que desde o fim de setembro investiga se há méritos para um julgamento político do mandatário. A média das pesquisas anteriores mostrou que cerca de 48% apoiavam a destituição de Trump, segundo o site FiveThirtyEight.
A pesquisa ABC-Ipsos sugere também uma redução no número de pessoas contrárias ao julgamento político, para 38%, em comparação com a média das consultas anteriores da FiveThirtyEight, de aproximadamente 46%.
Enquanto isso, um quarto de todos os consultados disse não acreditar que Trump tenha feito algo errado.
A consulta da ABC-Ipsos também mostrou que 58% dos americanos maiores de 18 anos seguiam as audiências no Congresso com ao menos um pouco de atenção, enquanto 42% não as seguiam de perto ou não as seguiam.
Nas audiências de quarta e sexta-feira passadas, diplomatas americanos apoiaram as acusações de que Trump pressionou o governo ucraniano para que o ajudasse a investigar a possível corrupção de Joe Biden, adversário democrata que poderia confrontá-lo na disputa da reeleição em 2020. Enquanto Biden foi vice-presidente, um de seus filhos, Hunter, integrava a junta diretiva de uma empresa de gás ucraniana.
Outras testemunhas devem se apresentar esta semana nas audiências, inclusive o embaixador dos Estados Unidos na União Europeia, Gordon Sondland, que supostamente transmitiu as demandas de Trump ao governo da Ucrânia.
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