África acordou para gravidade da covid-19, diz Prêmio Nobel da Paz
O médico congolês Denis Mukwege, Prêmio Nobel da Paz, afirmou nesta terça-feira (21) que, de forma geral, os governos africanos "tomaram consciência da gravidade" da covid-19.
"Não se reproduziu a situação que se viu com a aids, na qual certos governos africanos estavam em negação. Neste caso, tomaram as medidas apropriadas", disse Mukwege em videoconferência organizada pela Fundação Positive Planet.
"Até agora, a África teve muita sorte. Se tivesse sido golpeada com a mesma dureza que China, Europa, ou Estados Unidos, simplesmente teríamos tido um desastre", acrescentou.
Com 1.000 mortos entre cerca de 20.000 casos, a África é, junto com a Oceania, um dos continentes menos atingidos pela pandemia. É possível, no entanto, que os números sejam subestimados, diante da falta de testes em massa.
Vários governos do continente tomaram rapidamente medidas de confinamento da população, embora sejam, com frequência, difíceis de aplicar.
Alguns dirigentes africanos continuam questionando o perigo do novo coronavírus. Entre eles, está o presidente da Tanzânia, John Magufuli, que pediu a seus cidadãos que elevem as mãos a Deus e continuem trabalhando normalmente.
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