"É bom estar em casa", diz Markle, que quer ter voz contra o racismo nos EUA
Nova York, 15 Ago 2020 (AFP) - Meghan Markle afirmou nesta sexta-feira (14) estar feliz por estar de volta aos Estados Unidos, onde planeja ser uma voz contra o racismo e fazer campanha a favor de uma mudança positiva em seu país de origem.
Markle e o marido, o príncipe Harry, se mudaram para os Estados Unidos neste ano, após deixar o Canadá e depois de anunciar em janeiro que se desligariam das obrigações dos membros da família real britânica.
A duquesa de Sussex afirmou ter sido "devastador" voltar para casa quando o racismo sistêmico nos Estados Unidos ficou exposto, após o assassinato em maio de George Floyd, um homem negro, por um policial branco.
Mas seus sentimentos mudaram à medida que o país se apoderou dos protestos pacíficos generalizados e as vozes negras ganharam força para denunciar décadas de descriminação.
"Passou da tristeza para um sentimento de inspiração absoluta, porque posso ver que a maré está mudando", declarou Markle durante uma cúpula organizada pela 19th*, uma nova organização de notícias formada por uma equipe majoritariamente feminina.
A atriz, que cresceu em Los Angeles, declarou que "não é novidade ver esta subcorrente de racismo", mas que as mudanças que estão surgindo são algo que a duquesa "espera fazer parte usando minha voz de uma maneira que não pude ultimamente".
"Então sim, é bom estar em casa", completou.
A atriz enumerou durante a apresentação os problemas que ela e o marido têm encontrado na imprensa sensacionalista.
Markle processou diversos veículos de notícias, alegando violação da privacidade e direitos de proteção de dados e autoria pela publicação de extratos de sua correspondência com o pai, Thomas, depois do casamento com o príncipe Harry.
No mês passado, o casal entrou na justiça com processos em Los Angeles contra paparazzis, acusados de tirar fotos do filho Archie sem o consentimento dos pais.
Há "muita toxicidade" no noticiário, disse Markle, de 39 anos.
O príncipe Harry comparou o que chamou de uma "campanha cruel" contra a esposa com o tratamento recebido por sua mãe, Diana, princesa de Gales, que faleceu em um acidente de carro em 1997 em paris quando era perseguida por paparazzis.
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