EUA apelam a Mianmar para "não recorrer à violência" após a morte de manifestante
Os Estados Unidos pediram nesta sexta-feira(19) à junta militar de Mianmar que renuncie ao uso da violência após a morte de uma manifestante, a primeira desde o golpe de 1º de fevereiro.
"Condenamos toda a violência contra o povo birmanês e reiteramos nossos apelos ao exército birmanês para não recorrer à violência contra manifestantes pacíficos", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, a jornalistas.
Mya Thwate Thwate Khaing foi baleada na cabeça em 9 de fevereiro durante uma manifestação contra o golpe em Naypyidaw, capital administrativa da Birmânia. A manifestante de 20 anos morreu nesta sexta-feira.
"Expressamos nossas mais profundas condolências à família dela e a todos os feridos durante os protestos pacíficos em Mianmar", disse o porta-voz da diplomacia dos EUA.
A jovem rapidamente se tornou um símbolo de resistência para os manifestantes que exigiam a libertação da líder do governo civil Aung San Suu Kyi, o fim da ditadura e a revogação da constituição de 2008, muito favorável ao exército.
Os Estados Unidos denunciaram repetidamente a acusação da laureada com o Prêmio Nobel da Paz e exigiram sua libertação.
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