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Foguetes atingem base aérea iraquiana após confrontos com EI

Forças iraquianas vasculharam a área de Tarmiyah, ao norte de Bagdá em 20 de fevereiro de 2021, após confrontos com o Estado Islâmico - AHMAD AL-RUBAYE / AFP
Forças iraquianas vasculharam a área de Tarmiyah, ao norte de Bagdá em 20 de fevereiro de 2021, após confrontos com o Estado Islâmico Imagem: AHMAD AL-RUBAYE / AFP

20/02/2021 17h42

Tarmiyah, Iraque, 20 Fev 2021 (AFP) - A base aérea de Al Balad, ao norte da capital do Iraque, foi atingida neste sábado (20) por quatro foguetes, que deixaram um ferido, informaram fontes de segurança à AFP.

O ataque aconteceu horas depois que uma força conjunta do exército e combatentes tribais aliados atacaram um esconderijo do Estado Islâmico (EI) nas planícies de Tarmiyah. Sete pessoas morreram nesse confronto, cinco jihadistas e dois combatentes do governo, segundo o exército iraquiano.

Os aviões F-16 da base atacada, Al Balad, estavam apoiando a operação contra as células adormecidas do grupo EI em Tarmiyah quando o ataque ocorreu, explicaram duas fontes de segurança à AFP.

Ao todo, quatro foguetes atingiram a base, cerca de 60 km ao norte de Tarmiyah.

Um deles atingiu a área ocupada por funcionários da Sallyport, empresa americana que faz a manutenção dos F-16, e feriu "um empreiteiro iraquiano", que ficou com "ferimentos leves", de acordo com uma fonte de segurança.

Até o momento, o ataque não foi reivindicado e não está claro se ele está relacionado às operações antijihadistas.

Por sua vez, o exército iraquiano respondeu com fogo de artilharia na direção da área de onde saíram os foguetes, 12 km a leste da base, indicaram as mesmas fontes.

Os disparos de foguetes contra instalações militares e diplomáticas ocidentais no Iraque são frequentes, e tanto os americanos quanto as autoridades iraquianas frequentemente culpam facções armadas próximas ao Irã.

Essa situação levou as forças de segurança a redobrarem seus esforços contra os jihadistas. No final de janeiro, o primeiro-ministro iraquiano Mustafa al Kazimi anunciou a morte de Abu Yaser al Isaui, apresentado como chefe do EI no Iraque.