Paraguai anuncia novas restrições na Páscoa devido a onda de infecções por covid
O Paraguai anunciou nesta quarta-feira (24) restrições à circulação que vigorarão na Semana Santa, de sábado a domingo, 4 de abril, para mitigar o crescente número de infecções por covid-19.
"A movimentação de pessoas só será permitida para atividades essenciais entre os horários de 5h00 às 20h00. Ficarão isentos delivery, comércio ao ar livre, cadeia logística de abastecimento, entre outros serviços considerados essenciais", afirmou em um decreto o presidente Mario Abdo Benítez.
"Da mesma forma, será proibido o transporte de curta, média e longa distância (...) O transporte de passageiros na área metropolitana (de Assunção) permanecerá regulamentado, podendo transportar apenas passageiros sentados", continuou.
A região metropolitana ao redor da capital reúne mais de 2.000.000 de pessoas. O Paraguai tem uma população de 7.200.000 de habitantes.
O ministro da Saúde, Julio Borba, destacou que a situação sanitária no país é crítica com 100% de ocupação de leitos nos setores público e privado para casos graves de covid-19.
Borba confirmou a circulação no país da variante brasileira do coronavírus, batizada de P1, segundo os últimos estudos de especialistas do Ministério da Saúde.
O ministro revelou que o número de mortos nas últimas 24 horas subiu para 51 pessoas, um recorde desde que o primeiro caso de contágio foi registrado em 7 de março de 2020.
O número de infectados chegou a 2.688 em um único dia. No total, o número de óbitos subiu para 3.869 e foram registrados 200.823 infectados.
"Nos 8 dias de vigência do decreto haverá controles rígidos por parte da polícia com apoio das forças militares, da Patrulha Rodoviária e da Polícia Municipal", alertou o subcomandante da Polícia, comissário Víctor Balbuena.
Ele esclareceu que a fronteira com o Brasil permanecerá aberta para atividades essenciais (comerciais), "mas haverá controles para sair do cordão sanitário em cada cidade fronteiriça".
A fronteira com a Argentina continua fechada por decisão do governo argentino de Alberto Fernández.
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