Dois militares são julgados por explosões na Guiné Equatorial que deixaram 107 mortos
Bata, Guiné Equatorial, 13 Jun 2021 (AFP) - Um oficial e um soldado estão sendo julgados por homicídios culposos na Guiné Equatorial por explosões em um acampamento militar que deixaram 107 mortos e 615 feridos em março na capital econômica Bata, informou a acusação.
Em 7 de março, pelo menos três explosões devastaram prédios na base de Nkoa-NToma que abrigavam as forças especiais, guardas e suas famílias, e destruíram casas nos bairros vizinhos. Uma queimada descontrolada de agricultores da região explodiu o arsenal de instalações militares.
O tenente-coronel Valentín Nzang Ega, chefe do acampamento, e o cabo José Antonio Obama Nsue, compareceram perante um tribunal militar por "homicídios, danos, incêndio, negligência, imprudência punível que causou mortes", segundo a requisição lida na noite de sábado na rádio e televisão estatais pelo promotor militar Alejandro Mitogo.
"Solicitamos uma pena de 70 anos de prisão contra o réu José Antonio Obama Nsue e 30 anos contra o tenente-coronel Valentin Nzang Ega", disse o magistrado.
O presidente Teodoro Obiang Nguema, que dirige este pequeno país centro-africano há quase 42 anos, anunciou poucos dias depois da tragédia a abertura de uma investigação e acusou os responsáveis do acampamento de "negligência".
sam-gir/sba/es/me/jc
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.